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“Aba reta misterioso” sobe rampa com Lula e deputado brinca: “Infelizmente, não sou eu”

Deputado distrital Max Maciel tem boné como símbolo, o que fez muitos brasilienses confundirem com homem que subiu rampa com Lula

atualizado

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1 de 1 WhatsApp Image 2023-01-01 at 17.18.02 - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

Luiz Inácio Lula da Silva (PT) subiu a rampa do Palácio do Planalto ao lado de pessoas que simbolizam o povo brasileiro, como um metalúrgico do ABC (SP) que estava de terno e boné. O acessório fez com que internautas de Brasília associassem o rapaz a Max Maciel (Psol), deputado distrital eleito que tem como símbolo o uso do boné aba reta. A semelhança foi levada com bom humor pelo parlamentar.

“Informo que, infelizmente, não sou eu o aba reta misterioso”, publicou Max no Twitter, respondendo a um usuário que o questionou se era ele. Outro brincou: “Já postei nos grupos que ‘tu tava’ representando meu país Ceilândia”.

O “aba reta misterioso” é Weslley Viesba Rodrigues Rocha, de 36 anos. Metalúrgico desde os 18 anos, ele é casado e pai de dois meninos, Cauã, 18, e Apolo, dois meses. O rapaz foi um dos escolhidos para representar o povo por sua origem humilde, por ser um trabalhador e por ter se formado com auxílio do Programa de Financiamento Estudantil (Fies).

Apaixonado por cultura, Wesley também é DJ em um grupo de rap chamado Falange, em que conta sua caminhada e luta através da música

Max ressaltou nas redes a importância da representatividade e brincou dizendo que “o importante é que no coração” dos apoiadores dele “foi real” ter visto o distrital ao lado de Lula.

Símbolo

O boné do deputado estava até mesmo na foto de urna. O item chegou a ser discutido no Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal (TRE-DF). O órgão solicitou uma nova foto na época, citando a resolução com as regras e levantando a observação: “O candidato aparece na fotografia usando boné, adorno, salvo melhor juízo, vedado”.

Mas o postulante à Câmara Legislativa já havia enviado uma foto semelhante em 2018, com o acessório, e não enfrentou problemas. Ele comentou o fato para a reportagem, na época. “Então, mandamos uma nova, mas ainda com boné, e a candidatura foi deferida, está tudo certo. O boné faz parte da nossa expressão, como o turbante. Representa de onde a gente veio, até porque antes quem usava era chamado de ‘peba’, mas não é um mero enfeite, é parte da identidade”, disse, em setembro.

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