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Livro “Sex” da Madonna faz aniversário de 25 anos em 2017

Obra que mostrava as fantasias sexuais da rainha do pop causou comoção na época de seu lançamento. Relembre as fotos

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Warner Books/ Steven Meisel/ Reprodução
1 de 1 - Foto: Warner Books/ Steven Meisel/ Reprodução

No início da década de 1990, Madonna colhia os louros de sua fama — e já colecionava algumas polêmicas.

Em uma das cenas do documentário “Na Cama com Madonna”, ela mostrou como fazia sexo oral em uma garrafa de água e, no próprio show documentado, simulou uma masturbação no palco enquanto cantava “Like a Virgin”.

Anos antes, ela já havia feito uma música sobre como gostava de levar algumas “palmadas” na hora H e ainda um clipe picante da música “Justify My love”.

No vídeo, dirigido pelo artista Jean Baptiste Mondino, Madonna visita um hotel francês com hóspedes incomuns. Cenas repletas de fetiche, lesbianismo, gays, sadomasoquismo, voyeurismo e sexo chocaram os conservadores e a obra foi banida da MTV.

A alternativa acabou sendo transformá-lo em um video-single (para os millennials desinformados, isso seria um VHS contendo apenas o clipe) que foi vendido por menos de US$ 10. A estratégia de marketing deu certo e até hoje a obra é o video-single mais vendido da história.

Em 1992, com toda a polêmica de “Justify My Love” rendendo assunto, Madonna já tinha em mente como seria seu próximo projeto — algo que iria deixar o mundo todo ainda mais boquiaberto.

 

A tríade do álbum “Erótica” contaria com um disco, um filme e um livro que abordava o tema sob a ótica de Madonna. O filme “Body Of Evidence” foi um fracasso. Considerado uma versão ruim de “Instinto Selvagem”, o longa não foi bem recebido pela crítica nem pelos fãs.

Apesar de vender mais de 5 milhões de cópias na época e conter singles de sucesso, o disco também minguou nas prateleiras das lojas — ao que Madonna atribuiu à polêmica gerada pelo livro.

“A maior decepção de minha carreira é o fato de que ‘Erotica’ foi desprezado por causa daquela história toda do livro. Ele ficou perdido naquilo tudo. Acho que há músicas brilhantes nele e as pessoas não deram chance a elas”, comentou na época.

No entanto, o livro foi um sucesso sem precedentes. Intitulado “Sex”, a obra tinha tiragem limitada, custava U$ 49,95 e vinha envolta em uma folha de alumínio (meio que imitando um pacote de preservativos) com um rótulo escrito “Aviso! Somente para adultos!”. Dentro da publicação, as fotos mostravam as fantasias sexuais privadas de Madonna em fotos produzidas por seu colaborador de longa data, o fotógrafo Steven Meisel.

Warner Books

Diferente de “Justify My Love” — no qual ela aparecia mais como uma voyer — “Sex” mostrava Madonna transitando no universo homossexual e sadomasoquista através de um alter ego chamado Dita Parlo. O nome é inspirado em uma atriz popular do cinema alemão que também foi muito famosa na indústria francesa, no início dos anos 1930. No entanto, a Dita de Madonna é bem diferente, sendo personificada como uma dominatrix sedutora e determinada.

MovieLine/CinemClassic/TCM

Madonna fotografou nua em diversos lugares de Miami. Em uma das sessões. a cantora foi a uma pizzaria vestindo apenas um casaco de pele, ordenou uma fatia, e quando foi servida, tirou o casaco e começou a comer. “Os clientes pareciam realmente não se importar de me ver pelada”, disse ela à Vanity Fair.

A obra também tinha fotos da diva sensualizando ao lado de Naomi Campbell, Vanilla Ice, Isabella Rosselinni, Tony Ward, o astro pornô Joey Stefano, o ator Udo Kier e a socialite Tatiana von Fürstenberg. O livro vinha acompanhado de um single exclusivo e, em apenas três dias, a primeira tiragem de 1,5 milhão de cópias foi vendida no mundo todo, fazendo de “Sex” o livro limitado mais bem-sucedido da história editorial.

Anos depois, em entrevista para Michael Parkinson, Madonna disse que a publicação era apenas uma forma de inovar. “Na minha perspectiva, até aquele momento, as mulheres eram objetos do ponto de vista masculino. Eu quis passar o ponto de vista feminino.”

Em conversa com os fãs, em 2013, Madonna foi categórica ao dizer que o livro não teria uma continuação. “Provavelmente nunca. Não existe sequência para o que é único.”

As imagens a seguir são inadequadas para menores de 18 anos.

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