O ex-presidente Lula sinalizou a aliados que pretende assinar a carta em defesa da democracia articulada por integrantes da Faculdade de Direito da USP com apoio do Grupo Prerrogativas.

O petista indicou, porém, que só deve oficializar seu apoio mais próximo da data do ato de 11 de agosto, quando o manifesto será lido. O objetivo seria não melindrar outras pessoas que desejam assinar o documento.

Segundo aliados, Lula resistiu a assinar a carta inicialmente. O temor do petista era de que sua assinatura desse a conotação de que o movimento era partidário e favorável a sua candidatura.

A avaliação do ex-presidente, no entanto, mudou após a dimensão que o manifesto ganhou e, sobretudo, após outros candidatos ao Palácio do Planalto terem assinado a carta.

Até o momento, assinaram o documentos os presidenciáveis André Janones (Avante), Ciro Gomes (PDT), Luiz Felipe d’Ávila (Novo) e Simone Tebet (MDB), além de empresários, banqueiros, artistas e jornalistas.