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Podemos de SP rejeita substituto de Mamãe Falei sugerido pelo MBL

Preferência de lideranças do partido em São Paulo hoje é por apoiar o nome do vice-governador Rodrigo Garcia (PSDB)

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1 de 1 sp manifestacao mbl - Foto: Fábio Vieira/Metrópoles

Lideranças do Podemos de São Paulo desaprovaram a iniciativa do Movimento Brasil Livre (MBL) de tentar emplacar o vereador paulistano Rubinho Nunes como candidato do partido ao governo do estado, em substituição ao deputado estadual paulista Arthur do Val, o Mamãe Falei.

O nome de Rubinho começou a ser articulado pelo MBL nessa segunda-feira (7/3), dois dias após a coluna revelar na sexta-feira (4/3), em primeira mão, áudios enviados por Mamãe Falei a colegas no qual o deputado faz comentários sexistas sobre refugiadas ucranianas.

Na visão de parlamentares do Podemos em São Paulo, qualquer nome sugerido pelo MBL estará atrelado a Mamãe Falei e ao escândalo dos áudios. “O eleitor vai achar que o Arthur do Val está por trás de qualquer candidato ligado ao MBL”, disse à coluna, em reservado, um cacique da sigla no estado.

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Arthur do Val e Renan Santos, do MBL, na Ucrânia
O deputado Arthur do Val viaja para acompanhar a guerra na Ucrânia
Sergio Moro e Arthur do Val
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O deputado estadual Arthur do Val e o coordenador do grupo, Renan Santos, publicaram nas redes sociais vídeo em Viena, na Áustria, onde alugaram um carro e cruzaram a Eslováquia até entrar na Ucrânia

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Arthur do Val e Renan Santos, do MBL, na Ucrânia

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O deputado Arthur do Val viaja para acompanhar a guerra na Ucrânia

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Sergio Moro e Arthur do Val

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A viabilidade eleitoral de Rubinho também é questionada no Podemos. Na avaliação de lideranças do partido, o vereador do MBL não tem força política para servir de palanque para o ex-juiz Sergio Moro do Brasil e para os candidatos a deputado federal em São Paulo, maior colégio eleitoral do país.

No Podemos paulista, a preferência hoje, especialmente de prefeitos do interior do estado, é por apoiar o nome do atual vice-governador Rodrigo Garcia (PSDB) ao Palácio dos Bandeirantes. O tucano assumirá o governo em abril, após a saída de João Doria para disputar a Presidência, e tentará reeleição.

Em São Paulo, o Podemos  é próximo dos tucanos e parte dos integrantes da legenda sonha em ser base do governo do PSDB. Além disso, apoiar Garcia significaria que o fundo eleitoral não terá de ser dividido com um candidato majoritário no estado.

Queda de braço

Aliados de Sergio Moro no Podemos, por sua vez, defendem que o partido precisa ter um candidato a governador em São Paulo para dar palanque para a candidatura ao Palácio do Planalto do ex-juiz. O grupo, entretanto, prefere outros nomes fora do MBL.

Entre os possíveis candidatos citados estão o general Santos Cruz, ex-ministro do governo Jair Bolsonaro, e a presidente nacional do Podemos, a deputada federal Renata Abreu (SP). Aliados da dirigente admitem, porém, que dificilmente ela toparia abrir mão de disputar reeleição à Câmara para ser candidata a governadora.

Parte das lideranças do Podemos paulista, contudo, argumenta que Moro tem de entender as necessidades do partido no estado. Dizem também que as articulações devem partir da base para o pré-candidato do partido, e não o inverso.

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