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O que o ex-chefe do Exército disse à PF sobre Valdemar e empresários

PF perguntou a Freire Gomes, ex-comandante do Exército, sobre eventuais ações de Valdemar Costa Neto e empresários na trama golpista

atualizado

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Gustavo Moreno/ Metrópoles
Freire Gomes - Metrópoles
1 de 1 Freire Gomes - Metrópoles - Foto: Gustavo Moreno/ Metrópoles

Último comandante do Exército do governo Jair Bolsonaro, o general Freire Gomes foi questionado, em seu depoimento à Polícia Federal no dia 1º de março, sobre as eventuais participações de empresários e do presidente do PL, Valdemar Costa Neto, nas articulações golpistas.

Nos trechos do depoimento obtidos pela coluna, quando indagado pelos investigadores, Freire Gomes disse conhecer Valdemar. Afirmou também não saber da participação do cacique na elaboração do relatório do Ministério da Defesa que levantava dúvidas sobre a segurança das urnas eletrônicas.

Valdemar foi incluído no rol de investigados pelo STF no inquérito que apura suposta tentativa de golpe de Estado capitaneada por Bolsonaro após a derrota para Lula nas eleições de 2022. O presidente do PL chegou a ser alvo de mandados de busca e foi preso em flagrante por porte ilegal de arma.

Ainda no depoimento, Freire Gomes afirmou à PF que só soube do trabalho do Instituto Voto Legal, contratado pelo PL para elaborar relatório sobre as urnas, quando a sigla protocolou uma representação no TSE pedindo para que votos computados em alguns modelos de urnas fossem invalidados.

Contato com empresários

No depoimento, a PF também perguntou ao ex-comandante do Exército se ele chegou a ser procurado por alguns empresários que participaram do grupo de WhatsApp na qual foram trocadas mensagens de cunho golpista, revelado em agosto de 2022 pelo colunista Guilherme Amado, no Metrópoles.

Os investigadores da Polícia Federal perguntaram a Freire Gomes especificamente se ele foi procurado por três empresários: 1) Luciano Hang, donos das lojas Havan; 2) Meyer Nigri, da Tecnisa; ou 3) Afrânio Barreira, da rede de restaurantes Coco Bambu. O general negou contato com os três empresários.

O trio é supostamente citado em um áudio enviad0 pelo tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, para o então comandante do Exército. Na mensagem, Cid falaria de uma “visita” dos empresários. Eles negam qualquer envolvimento em uma trama golpista.

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