Neste Diagnóstico, quadro de análises em vídeo da coluna, eu conto o que levou Jair Bolsonaro a voltar a atacar o Supremo Tribunal Federal. O movimento ficou claro nesta semana, quando o ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Augusto Heleno, afirmou em um evento fechado que precisa tomar remédios psiquiátricos para “não levar Bolsonaro a uma atitude drástica contra o STF”.

A poucos meses do começo oficial da pré-campanha eleitoral de 2022, Bolsonaro traça um roteiro amplamente anunciado: colocará em dúvida o resultado das eleições e buscará desacreditar o processo eleitoral. O presidente terá no Supremo o inimigo número um de seu governo, com o argumento de que o tribunal tem invadido o espaço do Poder Executivo em suas decisões.

Como se sabe, o processo eleitoral é seguro. Em 2022, será preciso ter atenção contra tentativas de desacreditar o pleito. Essa preocupação é básica para quem leva a democracia em conta.

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