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Pedido de siglas ao STF pode retomar coligação em eleição de deputados

As direções de União Brasil, PL, PP e Republicanos pediram para o STF liberar o repasse da verba do fundo eleitoral a deputados coligados

atualizado

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Hugo Barreto / Metrópoles
Câmara plenário da Câmara dos Deputados - Metrópoles
1 de 1 Câmara plenário da Câmara dos Deputados - Metrópoles - Foto: Hugo Barreto / Metrópoles

O pedido feito por quatro partidos ao STF para liberar a transferência da verba do fundo eleitoral aos deputados coligados pode trazer de volta o peso que coligações partidárias tinham para as eleições à Câmara dos Deputados.

No sistema que estava em vigor até a reforma política de 2017, as siglas que firmavam coligações majoritárias compartilhavam não só a verba de campanha, mas também os votos dados aos deputados. Um eleitor que votava num partido de esquerda, portanto, poderia ajudar a eleger um candidato de centro-direita, caso as legendas estivessem coligadas.

A ação movida nesta segunda-feira (25/7) pelas direções do União Brasil, do PL, do PP e do Republicanos foca só no compartilhamento do dinheiro, o que, na prática, faria enorme diferença numa eleição em que partidos reclamam das dificuldades de caixa para fazer campanha.

O PL, por exemplo, filiou diversos deputados e candidatos bolsonaristas após acertar a entrada do presidente Jair Bolsonaro no partido. O chefe da legenda, Valdemar Costa Neto, tem encontrado dificuldades para repartir os R$ 288 milhões do fundo eleitoral entre candidatos a deputados estaduais, deputados federais, senadores, governadores e presidente da República.

Se tiver o pleito atendido pelo STF, a coligação de Bolsonaro poderá compartilhar os valores que abastecem o PP e o Republicanos. O primeiro terá acesso a R$ 344 milhões de reais, e o segundo poderá usar R$ 242 milhões na eleição.

Já o União Brasil é dono do maior caixa do pleito, fruto da fusão entre DEM e PSL. O partido de Luciano Bivar tem R$ 782 milhões de dinheiro do fundo partidário para investir em candidatos.

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