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Antes de suspensão, Itapemirim já era alvo de processos trabalhistas

No mês passado, Justiça mandou empresa pagar diárias e vale-alimentação; ITA funcionou por apenas seis meses

atualizado

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Hugo Barreto/Metrópoles
Aeronave da companhia Itapemirim Transportes Aéreos, q anunciou a suspensão temporária de suas operações no Brasil na noite dessa sexta-feira 1
1 de 1 Aeronave da companhia Itapemirim Transportes Aéreos, q anunciou a suspensão temporária de suas operações no Brasil na noite dessa sexta-feira 1 - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

Antes de suspender bruscamente seus serviços, a Itapemirim Transportes Aéreos (ITA) respondia a pelo menos três processos trabalhistas por atraso de salários e benefícios. No último dia 17, a ITA interrompeu seus serviços e perdeu a autorização para voar. O Ministério da Justiça e o Procon de São Paulo abriram investigações contra a companhia aérea.

Com apenas seis meses de operação, a ITA já era alvo de três processos na Justiça do Trabalho em São Paulo movidos pelo Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA), que representa os profissionais que trabalham a bordo dos aviões, como comissários e comandantes.

Uma ação questiona o atraso no pagamento de salários; outra, o cancelamento do convênio médico; a terceira pede o pagamento de diárias e do vale-alimentação.

No caso das diárias, no mês passado a Justiça trabalhista mandou a ITA quitar as dívidas com os funcionários. A empresa recorreu da decisão. Um mês depois, fechou as portas.

A ITA cancelou pelo menos 488 voos, que estavam marcados entre 16 e 31 de dezembro, e deixou milhares de passageiros sem assistência às vésperas das festas de fim de ano. Parte dos passageiros e dos funcionários ficou sabendo da suspensão quando os aviões já se preparavam para decolar.

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