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Ibaneis Rocha fala à PF após pedir para dar depoimento

O governador afastado do DF, Ibaneis Rocha, solicitou a Alexandre de Moraes para ser ouvido e esclarecer atuação do GDF durante atos de 8/1

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O governador afastado Ibaneis Rocha aparece sentado no banco de carona da frente de uma Land Rover preta após sair da Polícia Federal. Ele prestou depoimento sobre os ataques terroristas no DF de domingo - Metrópoles
1 de 1 O governador afastado Ibaneis Rocha aparece sentado no banco de carona da frente de uma Land Rover preta após sair da Polícia Federal. Ele prestou depoimento sobre os ataques terroristas no DF de domingo - Metrópoles - Foto: Pedro Iff/Metrópoles

O governador do Distrito Federal afastado por 90 dias, Ibaneis Rocha (MDB), pediu ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes para dar depoimento no âmbito do inquérito que investiga atos antidemocráticos.

Ibaneis chegou à sede da Polícia Federal, em Brasília, um pouco antes das 11h desta sexta-feira (13/1). Ele ficou na PF por aproximadamente três horas.

A defesa de Ibaneis, feita pelos advogados Alberto Toron e Cleber Lopes, afirmou a Moraes que o governador, “considerando a gravidade da medida cautelar imposta de afastamento do cargo”, desejava ser ouvido para “esclarecer todas as circunstâncias acerca do procedimento do Governo do Distrito Federal relativamente aos fatos ocorridos no último domingo, dia 08”.

Ibaneis sobre depoimento à PF: “Espero ter deixado claro que não tive envolvimento, seja por ação ou omissão”

É a primeira vez que Ibaneis dará depoimento à Polícia Federal após bolsonaristas radicais invadirem e depredarem o Congresso Nacional, STF e Palácio do Planalto. Os atos terroristas ocorreram no último domingo (8/1).

Na condição de investigado, Ibaneis seria, eventualmente, intimado a dar depoimento. Porém, ele se antecipou à medida e pediu para ser ouvido. A defesa do governador afastado também solicitou acesso aos autos do inquérito.

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O ministro Alexandre de Moraes determinou o afastamento de Ibaneis do cargo, por 90 dias; e a prisão do então secretário de Segurança Pública do DF, Anderson Torres, e do comandante-geral da Polícia Militar do DF (PMDF), coronel Fábio Augusto Vieira.

Na quarta-feira (11/1), o plenário do STF confirmou as decisões de Moraes, por 9 votos a favor e 2 contra.

Ibaneis divulgou uma nota em que afirma respeitar a decisão do STF de afastá-lo do cargo temporariamente, e diz que foi “levado ao erro pelas autoridades da segurança que estavam à frente da operação”.

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