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Caminhoneiros ficam 72h parados durante operação-padrão de servidores

A demora na fiscalização tem prejudicado caminhoneiros e empresas de diferentes setores da economia brasiliense, segundo o Sindbras

atualizado

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Material cedido ao Metrópoles
Fotografia colorida mostra caminhões estacionados
1 de 1 Fotografia colorida mostra caminhões estacionados - Foto: Material cedido ao Metrópoles

O pátio da Agência de Atendimento da Receita do Distrito Federal, no Setor de Indústria e Abastecimento (SIA), tem ficado lotado de caminhões nos últimos dias. Os veículos e seus motoristas ficam até 72 horas na unidade à espera da fiscalização, de acordo com o Sindicato das Empresas de Transporte de Carga e Logística do Distrito Federal (Sindbras).

A Secretaria de Fazenda do Distrito Federal (Sefaz-DF) confirmou o atraso na fiscalização das mercadorias transportadas e atribuiu a demora à operação-padrão realizada pelos auditores fiscais da Receita do DF.

O presidente do Sindbras, Hélio Camilo Marra, disse que o posto da Sefaz-DF no SIA não tem estrutura para os caminhoneiros ficarem no local por dias. De acordo com o sindicalista, a demora tem prejudicado caminhoneiros e empresas de diferentes setores da economia brasiliense.

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“O motorista fica lá parado, aguardando, sem condição nenhuma, sem poder ir para casa descansar e sem poder levar o caminhão para a empresa. Isso tem trazido transtorno violento”, afirmou Marra.

Segundo o presidente do Sindbras, os caminhões ficam parados por até três dias aguardando a fiscalização, independentemente da mercadoria. “Há produto farmacêutico, de entrega, de material de construção… Vários tipos de itens parados dentro do veículos que ficam lá esperando”, enfatizou.

Operação-padrão

Os auditores fiscais da Receita do DF decidiram, na última quinta-feira (19/10), retomar a operação-padrão. Nessa situação, os servidores conferem se todas as mercadorias dentro dos caminhões correspondem aos produtos informados na nota fiscal.

Normalmente, a fiscalização ocorre por amostragem, diante do déficit de profissionais, de acordo com o Sinafite-DF e o Sindifisco-DF, sindicatos que representam os auditores fiscais da Receita do DF.

Os servidores reivindicam melhores condições de trabalho e de remuneração. “O DF possui, aproximadamente, 400 auditores fiscais da Receita. Mas o número ideal para cuidar do trabalho referente a 450 mil contribuintes seria de pelo menos 600 profissionais”, afirmaram as entidades.

Na Sefaz-DF, 138 dos 140 servidores entregaram cargos comissionados de chefia da Subsecretaria da Receita. Porém, segundo os sindicatos, as exonerações não foram publicadas pela pasta.

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