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Bolsonaro adia reajuste de medicamentos por 60 dias

Mais cedo, a Associação dos Laboratórios Farmacêuticos Nacionais (Alanac) sugeriu que preços só fossem alterados após o fim da pandemia

atualizado

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Daniel Ferreira/Metrópoles
Aumento nos remédios – Brasília – DF 15/10/2015
1 de 1 Aumento nos remédios – Brasília – DF 15/10/2015 - Foto: Daniel Ferreira/Metrópoles

A Associação dos Laboratórios Farmacêuticos Nacionais (Alanac) propôs ao Ministério da Saúde o adiamento da data do reajuste anual dos preços de medicamentos em todo o território nacional até o fim da crise provocada pela pandemia de coronavírus. O aumento ocorre, geralmente, entre os meses de março e abril. Os percentuais variam de 2% a 4%.

Após o pedido, na tarde desta terça-feira (31/03) o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) disse, pelo Facebook, que houve um acordo com a indústria farmacêutica para não haver reajuste pelos próximos dois meses. A declaração foi dada após reunião do presidente com ministros no Palácio do Planalto.

“Em comum acordo com a indústria farmacêutica decidimos adiar, por 60 dias, o reajuste de todos os medicamentos no Brasil”, postou Bolsonaro no Facebook.

À Grande Angular, o presidente da Alanac disse que, “em que pese termos medicamentos rigidamente controlados pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (Cmed), estamos atravessando uma situação de pandemia e de calamidade. Por isso, propomos o adiamento do reajuste anual até que a situação volte ao normal”.

A sugestão da entidade que representa a indústria farmacêutica foi protocolada por meio de ofício. A Alanac reúne 45% das unidades da indústria de laboratórios e é responsável por 32% do faturamento do setor.

Confira:

Oficio Alanac by Metropoles on Scribd

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