A Companhia do Metropolitano (Metrô-DF) entrou com o dissídio Coletivo de Greve com propostas aos metroviários para tentar dar fim ao movimento paredista, iniciado em 19 de abril. Com 80% da frota rodando, a categoria pede benefícios retirados do acordo coletivo, além de plano de saúde e retroativos pendentes ainda da paralisação de 2019.
A entrada do dissídio coletivo foi informada aos metroviários nesta quinta-feira (13/5), 25 dias após o início da greve. A coluna entrou em contato com o Metrô, que afirmou ter ajuizado ação de dissídio coletivo e disse “aguardar o resultado da audiência desta sexta-feira para decidir sobre os próximos passos da negociação”.
Além disso, nesta sexta-feira (14/5), o Tribunal Regional do Trabalho (TRT) vai intermediar audiência conciliatória entre a categoria e o Metrô. “Vamos pedir que retomem os pagamentos dos benefícios cortados. Os funcionários estão tirando do próprio bolso para trabalhar”, afirmou a diretora do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transportes Metroviários do Distrito Federal (SindMetrô-DF), Renata Campos.
Em 7 de maio, sem acordo com a Companhia do Metropolitano do Distrito Federal (Metrô-DF), os metroviários pediram à Justiça do Trabalho que intermediasse uma negociação. A categoria informou que a greve teve como motivação a retirada de direitos trabalhistas. O principal gatilho foi o corte do auxílio-alimentação, no início de abril.
Despacho da desembargadora Maria Regina Machado do Tribunal Regional do Trabalho informou que os representantes dos trabalhadores entraram com dissídio coletivo de natureza mista: jurídico e econômica naquela data.
Veja imagens do metrô durante a greve:

Espera pelos trens na Estação Ceilândia CentroRafaela Felicciano/Metrópoles

Metrô lotado no DF na manhã de segunda-feira (19/4)Rafaela Felicciano/Metrópoles

Trens ficaram lotados e geram aglomerações na pandemia Rafaela Felicciano/Metrópoles

E houve aglomeração de passageirosRafaela Felicciano/Metrópoles

Estações lotadas devido à greve dos metroviáriosRafaela Felicciano/Metrópoles

Viagens lotadas ao longo do diaRafaela Felicciano/Metrópoles

Os metroviários reclamam de cortes em salários e benefícios, como alimentação e transporteArthur Menescal/Especial Metrópoles

Rafaela Felicciano/Metrópoles

Apenas 14 dos 24 trens estão circulando em horário de pico, por determinação judicialArthur Menescal/Especial para o Metrópoles

Arthur Menescal/Especial para o Metrópoles

O principal gatilho para o movimento paredista foi o corte do auxílio-alimentação no início de abril

O horário de funcionamento será de 7h às 20hArthur Menescal/Especial para o Metrópoles