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Saiba por que o Flamengo é campeão de pagar multa rescisória a técnicos

Agora, se quiser mandar Vítor Pereira de volta para Lisboa, será obrigado a desembolsar R$ 15 milhões de multa

atualizado

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Alex Grimm – FIFA/FIFA via Getty Images
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1 de 1 gettyimages-1463499514-612×612 - Foto: Alex Grimm – FIFA/FIFA via Getty Images

Nos últimos anos, poucos times trocaram mais de técnico que o Flamengo. Seguramente, o Flamengo é o que gastou mais dinheiro com pagamento de multas rescisórias.

Desde a saída de Jorge Jesus, em 2020, o clube já foi obrigado a “investir” R$ 23 milhões em rescisões de alguns treinadores que passaram pelo clube recentemente. Dinheiro suficiente para comprar jogadores como Rodrigo Caio e Bruno Henrique, só para citar dois reforços que chegaram mais baratos do que as multas.

Paulo Sousa pegou R$ 7,7 milhões; Domènec Torrent embolsou R$ 11,4 milhões; Rogério Ceni R$ 3 milhões. O contrato de Renato Gaúcho não previa multa; enquanto Dorival saiu após o término do compromisso que estava assinado até dezembro de 2022.

E, a propósito disso, no momento em que a maioria dos torcedores pede a demissão imediata de Vítor Pereira, o fator “multa rescisória” é o que está fazendo a diferença.

Se depender de Rodolfo Landim e até de Marcos Braz (o responsável por toda essa lambança), Vítor Pereira receberia hoje mesmo uma passagem só de ida para Lisboa.

Ocorre que, de acordo com o contrato, sua multa é de R$ 15 milhões. Melhor esperar um pouco mais, para ver se o português consegue se reinventar – algo que nenhum flamenguista de bom senso leva fé.

Dança das cadeiras

Após a exitosa passagem de Jorge Jesus, o Flamengo teve Domènec Torrent, Rogério Ceni, Renato Gaúcho, Paulo Sousa e Dorival Jr. De todos, apenas Ceni e Dorival foram campeões: o primeiro faturou o Brasileirão em 2020, mais Campeonato Carioca e Supercopa do Brasil em 2021. Dorival levantou os canecos da Libertadores e da Copa do Brasil.

Neste mesmo período, os rivais cariocas do Flamengo também trocaram bastante de técnico. O Botafogo teve Paulo Autuori, Bruno Lazaroni, Ramón Díaz, Eduardo Barroca, Marcelo Chamusca, Enderson Moreira e Luis Castro.

Pelo Vasco, passaram Ramon Menezes, Ricardo Sá Pinto, Vanderlei Luxemburgo, Marcelo Cabo, Lisca, Fernando Diniz, Zé Ricardo, Maurício Souza, Jorginho e agora Barbieri.

No Fluminense: Odair Hellmann, Marcão, Roger Machado, Abel Braga e Fernando Diniz.

Nenhum desses clubes do Rio precisou desembolsar tanto dinheiro para mandar embora seus treinadores. E, enquanto isso, o Palmeiras, que trocou apenas Wanderley Luxemburgo por Abel Ferreira, foi o maior ganhador de títulos neste mesmo período.

Mera coincidência, talvez.

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