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Caso Kayky Brito: motorista denuncia perfis e vakinha fakes

Diones da Silva usou os stories do Instagram para contar que finalizou o financiamento coletivo e que poderá voltar ao trabalho

atualizado

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Instagram/Reprodução
Kayky Brito e o motorista Diones da Silva - Metrópoles
1 de 1 Kayky Brito e o motorista Diones da Silva - Metrópoles - Foto: Instagram/Reprodução

Ainda abalado com o acidente envolvendo Kayky Brito, o motorista do veículo que atingiu o ator, Diones da Silva, usou os stories do Instagram para contar que encerrou a coleta de contribuições através da Vakinha Virtual e que, com a ajuda, vai conseguir voltar ao trabalho.

“Passando aqui pra agradecer todas as doações, o apoio de cada um, mensagens e tudo o que você fizeram. [Quero] dizer que tô encerrando a vakinha, muito grato com todas as doações”, afirmou ele, antes de completar:

 

“Podem ter certeza que vai ajudar muito a mim, a minha família, vou conseguir voltar ao meu trabalho. Muito obrigada a cada um de vocês. Deus abençoe grandemente”, desejou. A meta inicial do financiamento coletivo era de R$ 30 mil, mas Diones conseguiu R$ 177.563,71, doados por 5.910 pessoas.

E como os criminosos e espertalhões não perdem tempo, o rapaz denunciou que está sendo vítima de fakes. Foram criados perfis falsos no Instagram e na plataforma da Vakinha como se fossem ele. Na rede social, Diones pediu ajuda para que as páginas sejam denunciadas.

“Denunciem, por favor. Esse perfil está se passando por mim”, disse ele. “Essa vaquinha não é minha. É minha”, alertou em outra postagem.

Desabafo no Instagram

O atropelamento de Kayky Brito não impactou apenas a família do ator. O motorista envolvido no acidente, Diones da Silva, usou seu Instagram para fazer um desabafo de como está sua vida desde o fim de semana. Sem poder trabalhar porque teve seu carro danificado, o condutor pediu ajuda para resolver as pendências do veículo e, assim, poder voltar às ruas.

“Tô vindo aqui pra poder agradecer, eu tô vendo os comentários de vocês, as mensagens de carinho, as energias boas que vocês estão passando. Porque não tem sido dias fáceis pra mim. Até pra eu vir aqui gravar esse vídeo não tem sido fácil, mas em carinho, reciprocidade ao que vocês estão falando do lado daí, eu tô aqui em gratidão”, começou ele.

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Bem abatido e visivelmente triste, Diones contou como o atropelamento impactou sua vida: “Não tenho conseguido dormir direito por tudo que está acontecendo. E torcendo muito para que o Kayky saia dessa logo, se recupere e volte pra família, pro seu filhinho. É o que mais quero, que eu também sou pai, tenho dois filhos. Então, eu desejo, do meu coração”, desabafou.

No fim do vídeo, ele afirmou: “Quero que isso se resolva. Não tô podendo trabalhar, meu veículo de trabalho tá danificado, a franquia do seguro é alta. Eu não tenho condições financeiras de fazer isso agora, esperando a provisão de Deus, que possa estar me ajudando porque eu não tenho de onde tirar, era o único sustento que eu tinha pra trazer o alimento pra dentro de casa”.

Para arcar com os prejuízos do carro e as despesas dos filhos, ele fez uma vakinha virtual, que já ultrapassou a meta: “Essa vaquinha é para cobrir o prejuízo do meu carro, a franquia do seguro, a prestação do carro, a mensalidade do seguro, e despesas com meus filhos até o carro ficar pronto e eu voltar a trabalhar novamente. Deus é soberano sobre todas as coisas”, diz o texto do financiamento coletivo.

Passageira relata reação de motorista

A polícia continua investigando o atropelamento de Kayky Brito, no último fim de semana. E a passageira do Uber que atingiu o ator, Maria Estela Lima prestou depoimento na última segunda-feira (5/9) e contou a reação do motorista após o acidente. A dentista, que estava no carro junto com a filha de 10 anos, afirmou que o condutor não estava em alta velocidade.

“Não estava em excesso de velocidade, estava supertranquilo. Estava em uma velocidade tranquila”, afirmou ela, ao deixar a delegacia. Em entrevista aos repórteres que estavam na distrital, ela deu mais detalhes sobre o caso.

“Minha filha estava muito nervosa. Eu saí. Aí, quando eu vi que foi um atropelamento, que tinha uma pessoa no chão, eu falei para não olhar porque ela estava chorando. Apareceu um outro Uber e se ofereceu para me levar para casa”, começou ela, ao falar com o G1.

E ela continuou: “Mas o Jones [motorista] veio e perguntou como que eu estava. Eu perguntei se ele já tinha acionado o socorro. E praticamente foi isso. E, aí, eu dei meu telefone falei que se ele precisasse, pra ele ficar tranquilo que as coisas seriam esclarecidas”, afirmou.

Maria Estela ainda elogiou o condutor: “Ele foi atencioso durante todo o percurso e também depois do atropelamento. Ficou bem abalado e parece ser uma pessoa bem tranquila”.

Ao ser questionada se percebeu a gravidade dos ferimentos de Kayky, ela relatou que preferiu ficar com a filha: “Eu fiquei de longe, acabei não indo ao local por conta da minha filha, que estava sozinha comigo e estava nervosa, mas eu vi que ele estava sem se movimentar, caído no chão”, disse.

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