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Ao MPC, secretário diz que cenas de Manaus não se repetirão no DF: “Oxigênio suficiente”

Osnei Okumoto reforça que fornecimento vital relacionado a cilindros está garantido em 2021

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Igo Estrela/Metrópoles
Coletiva para anunciar o Plano de Ações Estratégicas de Combate ao Coronavírus do Distrito Federal. Secretário de Saúde, Osnei Okumoto3
1 de 1 Coletiva para anunciar o Plano de Ações Estratégicas de Combate ao Coronavírus do Distrito Federal. Secretário de Saúde, Osnei Okumoto3 - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

O secretário de Saúde do DF, Osnei Okumoto, reforçou que os contratos de fornecimento de oxigênio realizados pelo Governo do Distrito Federal (GDF) estão garantidos até dezembro de 2021. A afirmação foi feita na quinta-feira (21/1), após o Ministério Público de Contas (MPC) cobrar do titular da pasta um posicionamento para evitar que as cenas ocorridas recentemente em Manaus não se repitam na capital da República. O documento foi encaminhado ao Tribunal de Contas do DF (TCDF).

“De acordo com o limite do contrato, não. Possuímos limite suficiente contratado até outubro de 2021 relacionado a cilindros e dezembro de 2021 referente a oxigênio líquido”, frisou ao descartar um possível desabastecimento local do gás vital.

Segundo ele, o consumo de oxigênio estimado em 2020 era de 402.360 m³/mensal, mas no mês de junho foi realizado aditivo contratual para aumentar a previsão para 503.360 m³/mensal.

Ainda no documento, o secretário sublinhou que a produção dos fornecedores para a pasta depende do consumo. “Só pagamos o efetivamente consumido, mas esclarecemos que, mesmo com a crise de pandemia, não chegamos perto do estimado.”

Okumoto registrou, ainda, que as unidades de saúde não são dependentes dos cilindros fornecidos por empresas. “Cada hospital possui tanque criogênico com sistema de telemetria e é acompanhado seu consumo em tempo real, via satélite. Atualmente são 12 tanques instalados (um em cada hospital, retirando o Iges-DF) com centrais de gases medicinais interligadas”, adiantou-se.

Backup

Ainda conforme a resposta, o gestor sustentou que, no caso de a demanda aumentar mais do que o previsto, a secretaria possui em todas as unidades de rede backup de cilindros que é acionada automaticamente.

“Ainda possuímos cilindros de transporte em todos os hospitais de 1 m³, 2 m³, 4 m³, 6 m³ e 10 m³. Mas acreditamos não ser necessário nem a utilização da margem de backup, tendo em vista que não chegamos a utilizar durante todo o ano de 2020 o estimado. A SES tomou todas as medidas necessárias com antecedência e realizou aditivo aumentando para 503.360 m³/mensal exclusivamente para o enfrentamento da pandemia”, reforçou.

Okumoto esclareceu, ainda, que mesmo sendo realizado o aditivo contratual, a pasta não realizou nenhum pagamento relativo à estimativa mensal. “Só liquidamos o efetivamente abastecido e utilizado”, garantiu.

Veja o consumo de oxigênio por hospital:

 

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