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MPDFT vai investigar ocupação de imóvel por presidente da Codhab

Prourb instaurou inquérito para apurar ocupação de área de 10 mil metros quadrados onde Wellington Luiz mora, em propriedade da Caesb

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Michael Melo/Metrópoles
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1 de 1 Michael Melo/Metrópoles - Foto: Michael Melo/Metrópoles

O Ministério Público do DF e Territórios (MPDFT) instaurou inquérito civil público para investigar a ocupação de imóvel, no Park Way, pelo ex-deputado distrital e atual presidente da Companhia Habitacional do Distrito Federal (Codhab), Wellington Luiz (MDB). Segundo a ação, o terreno na SMPW Quadra 27, onde ele mora, está registrado no cartório em nome da Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb).

O inquérito está a cargo da 5ª Promotoria de Justiça de Defesa da Ordem Urbanística (Prourb). Wellington Luiz alega usucapião – direito de adquirir o local pela permanência nas terras –, já que mora no imóvel há 23 anos.

A área é de, aproximadamente, 10.000 m² e destinada a reservatórios de propriedade da Caesb. Parte dela é não edificável, ou seja, não pode haver construções.

De acordo com a portaria do MPDFT que instaurou o inquérito, assinada em 31 de janeiro deste ano, parecer elaborado pela própria Prourb constatou que a área ocupada pelo ex-parlamentar está  “totalmente irregular, tanto na parte que invade área de uso institucional de propriedade da Caesb quanto na área pública adjacente não edificável”.

O documento afirma que em 15 de maio de 2019, a 8ª Vara de Fazenda Pública do Distrito Federal julgou improcedente a ação de usucapião de autoria do ex-parlamentar, decisão que está sendo questionada em recurso por Wellington Luiz.

Na avaliação da Prourb, entretanto, além da discussão sobre a propriedade da área, há uma série de irregularidades urbanísticas que envolvem a ocupação e as edificações erguidas na residência do ex-parlamentar, o que justificaria a instauração do inquérito.

Ainda segundo o MPDFT, foi expedido ofício ao DF Legal (antiga Agefis) para a adoção de medidas, como demolição na área não edificável, o que não teria ocorrido até o momento.

Procurado pela coluna, Wellington Luiz disse que a ocupação não é irregular: “Comprei a posse em 1996 e passei a morar lá. Já era uma posse que, só posteriormente, passou a ser da Caesb. Agora, não houve e não há qualquer irregularidade da minha parte e o inquérito, ao final, chegará a essa conclusão”. O ex-parlamentar informou que não há decisão judicial que determina a saída dele do terreno, “o que me tranquiliza bastante”.

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