Vendas de veículos usados no DF despencam 31,4% no acumulado do ano
Foi o pior desempenho de todo o Centro-Oeste (Goiás registrou queda de 7,6%). A média nacional ficou em 18,8%
atualizado
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O comércio de carros usados no Distrito Federal teve o pior desempenho regional no acumulado do ano: de janeiro a outubro, os comerciantes locais venderam 143 mil unidades, contra as 208 mil do mesmo período de 2019. A queda foi, portanto, de 31,4%. Em todo o país, foi registrado um desempenho negativo de 18,8%.
Em relação ao Centro-Oeste, vale ressaltar: os revendedores de Goiás também registraram queda, mas de 7,6%. No Mato Grosso do Sul, o desempenho foi igualmente negativo; porém, de apenas 3,2%, segundo dados da Fenauto, a federação das associações dos revendedores de veículos automotores.
Os lojistas do Distrito Federal registraram de janeiro a outubro uma média de venda por dia útil de 678, contra 975 no ano anterior. Nessa estatística, estão incluídos automóveis, picapes, caminhões e ônibus e motos. No caso específico das motocicletas, mesmo com o crescimento dos serviços de delivery durante a pandemia da Covid-10, o baque nas vendas foi de 36,8%.
Recuperação
No Brasil, o setor continua em recuperação se levados em conta os dados de outubro, em que resultado ficou 5% maior que o verificado em setembro. Foram comercializados 1,5 milhão de veículos, contra 1,4 milhão O resultado de outubro de 2020 já é 9,1% maior do que o mesmo mês de 2019.
No DF, os números de outubro perante setembro registram queda de 1,4%. Mato Grosso teve desempenho até acima da média nacional: 6,6%.
Os modelos de carros mais procurados foram o seminovos com até 3 anos de uso, com um aumento na procura de 7,8%, seguidos pelos usados jovens (com 4 a 8 anos), com 5,2%, usados maduros (entre 9 e 12 anos), com 4,3% e os velhinhos, com mais de 13 anos, com 3,9% a mais na procura.
O VW Gol continua sendo o campeão do ranking, registrando 85.176 unidades comercializadas em outubro, seguido pelo Uno, com 49.034.
O presidente da Fenauto, Ilídio dos Santos, está otimista com o fim do ano. “Nesse período, por tradição, as vendas se tornam mais aquecidas”, lembra ele.