O compacto Kwid, da Renault, foi planejado por anos e acaba de chegar ao mercado brasileiro. Mesmo assim, vai ter que voltar às concessionárias para que os mecânicos consertem dois defeitos sérios: um no sistema de freios e outro no tubo de combustível.

A questão dos freios é, obviamente, grave. O próprio comunicado da Renault alerta que o sistema pode ter trincas e, em “casos extremos”, ocasionar ineficiência de frenagem ou travamento das rodas e perda de dirigibilidade e, assim, causar acidente.

Sendo mais claro: o motorista de alguns dessas 21.802 unidades convocadas pode bater em outro carro, atropelar um pedestre, capotar e até morrer se os freios falharem, certo?

Por isso, os técnicos farão uma verificação e, caso necessário, substituirão componentes do sistema de freios. O cliente deverá sem carro por um dia, mas não deixe de procurar uma loja por isso.

O recall envolve os chassis (não sequenciais) de HJ524902 até JJ999218, fabricados entre 1 de março/2016 e 2 de novembro/2017.

Já o tubo de combustível pode ser perfurado e vazar de combustível. A Renault fará o “reposicionamento do componente” e, se necessário, o substituirá.

Nesse caso específico, o recall envolve 16.798 unidades do Kwid, fabricadas entre 1 de março/2016 e 27 de setembro/2017, dos seguintes chassis (não sequenciais) HJ524902 até JJ999218.

Mais dor de cabeça

A Renault também chama os donos de Sandero, Logan, Duster e Duster Oroch (foto) para verificar a mangueira de direção de baixa pressão da direção hidráulica.

Veja as possíveis consequências: a deterioração do componente causa o vazamento, a direção pode endurecer e, e casos extremos, perda da dirigibilidade com risco de acidente.

Os reparos são gratuitos e o serviço deve ser agendado. Caso o cliente tenha dúvidas, a Renault oferece seu Serviço de Atendimento ao Cliente (SAC), no telefone 0800-0555615 ou pelo site www.renault.com.br/servicos/recall.