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GTI, GLS, XL, LTZ…. Que significam essas letrinhas nos seus carros?

Nomenclatura serve para conceituar modelos. Mas, às vezes, é usada apenas diferenciar versões básicas das topos de linha, por exemplo

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Você sabe que Joy é alegria na nossa língua, mas na General Motors a expressão serve para batizar modelo de entrada, o chamado pé-duro, desprovido de quase tudo (ou, no linguajar de quem gosta de animais, o sem-raça).

É o caso do sedã Prisma e do hatch Onix. Mas será o Joy é uma referência a alegria de pobre quando compra o primeiro carro? Claro que não, mas esse tipo de compreensão (ou falta de) sempre surgirá.

Afinal, são dezenas de definições e siglas – e algumas delas dão razão a piadas e questionamentos. Ainda no caso da General Motors, o padrão mais conhecido é LT (turismo de luxo) e LTZ.

Mas agora a marca começou a diferenciar: tem LTZ 1 e LTZ 2 (Z, última letra do nosso alfabeto, servia para denominar a versão topo de linha).

Foto: GM Media
Na última, só entram equipamentos tecnológicos caros – como o sistema semiautônomo do novo Cruze Sport6, por exemplo.

As empresas do grupo FCA, como Fiat e Jeep, usam nomes próprios para diferenciar versões. O popular Renegade (sim, de renegado mesmo) usa, da entrada ao topo de linha, Sport, Longitude e Trailhawk.

A Volkswagen segue o mesmo raciocínio para boa parte do portfólio e agora batiza suas versões de Trendline (a de entrada), de Comfortline (intermediária) e de Highline (topo de linha).

Mas a Volks ainda usa GTI, de Gran Turismo Injection, usada para designar versões com design mais esportivo e motor mais potente.

Foto: Volkswagen
Agora, sejamos sinceros: dá para imaginar um legítimo GTI de motor 3 cilindros 1.0? Pois ele virá: o novo Gol GTI deve sair 2018, para comemorar 30 anos do lançamento do Gol GTI original, de 1988.

É comum encontrar outros nomes que servem apenas diferenciar versões (ou identificar o propulsor) e facilitar a vida de compradores e vendedores.

Na Fiat, tem Attractive, Essence, Sporting, Way, Adventure, Drive, Freedom, Volcano, Easy, Fire, Firefly, Cult e por aí vai. A Ford, por sua vez, usa Limited e Titanium para os modelos mais completos.

As marcas francesas usam Origine, Tendance, Exclusive (Citroën); Active, Allure e Griffe (Peugeot); Authentique, Expression, Dynamique e Privilège (Renault).

A japonesa Nissan usa o S (Sport), o SV (Sport Value) e o SL (Sport Luxury) apenas para ajudar na compreensão das versões.

A Mercedes-Benz, por sua vez, adota desde o ano passado uma nova estratégia. A ideia é simplificar as “classes” e identificar o tipo de propulsão mais claramente aos clientes. Mas ainda é difícil até para quem lida com carros.

Reprodução: Mercedes-Benz
Vejamos: o sistema usa de 1 a 3 letras maiúsculas para designar o modelo. Os cupês são CL – a terceira letra é a classe (CLA e CLS para as famílias A e S, claro). SUV é GL etc etc.


Mais sopa de letrinhas

LS significa Luxury Standard. Mas esse “padrão de luxo” pode significar que o seu carro é apenas a versão de entrada.

GLS – De Grand Luxe Sport. A GM usava para veículos caros, como o Omega.

GLX – Tem como origem Gran Luxe Extra, por exemplo.

XLS – Vem de Extra Luxe Special.

XLT – Extra Luxe Total.

RS – Vem de Rally Sport (embora alguns modelos não sejam, nem de longe, preparados para tanto). De qualquer forma, ficou marcado para versões esportivas (ou quase). A Ford tem um RS de verdade: o Focus RS, com motor quatro cilindros 2.3 EcoBoost capaz de gerar 350cv (foto abaixo).

Foto: Divulgação/Ford
ST – De Sports Technology, também usado por algumas marcas para diferenciar os esportivos (ou não tão esportivos assim).

R/T – Road/Track (de estrada/pista). Outra definição para versões esportivas.

SS – Tem origem em Super Sport. No caso do Camaro, há que ter um adesivo com a sigla cravado na lateral e nos bancos (foto abaixo). Mas não é só aparência: para ganhar um SS, o modelo deve ter mais potência e pneus de alta performance, por exemplo.

Foto: Divulgação

SRT – Surgiu do Street & Racing Technology (divisão de alta tecnologia do grupo Chrysler). O Dodge Viper é o mais célebre SRT (foto abaixo). Mas vale lembrar o Viper GTS, o GTS-R e o ACR, de American Club Racing.

Foto: Divulgação
SXT – O Standard Extra é usado na Dodge para as versões de entrada da marca.

SR – Vem de Sport Rally e é usada as versões de entrada das Toyota Hilux e SW4.

SRV e SRX (Sport Rally V) e SRX (Sport Rally Extra) são destinadas às versões mais completas dos dois modelos.

DX, LX, EX, EXL – Usadas pela Honda, vêm, respectivamente, das expressões De Luxe (mas, na verdade, é de entrada); Luxury (intermediárias); Executive (querendo ser top) e Electronic Extra Luxe (topo de linha).

WRX – Sigla para World Rally eXperimental, usado pela japonesa Subaru para o modelo Impreza usado em ralis. Hoje, virou nome próprio (foto abaixo).

Foto: Subaru/Divulgação
X (Extra), XS (Extra Standard) e XLS (Extra Luxe Standard) – São as siglas usadas pela Toyota para identificar as versões do Etios, tanto o sedã quanto o hatch.

GLi – Vem de Grand Luxo Injection e serve para identifica a versão de entrada do Corolla. O XEi (Extra Executive), por sua vez, serve para a intermediária.

SUV – Sport Utility Vehicle. Como o próprio nome diz, um utilitário esportivo.

SW – De Station Wagon. Perua, quase em extinção por aqui.

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