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Balança comercial de autopeças tem déficit de US$ 5,5 bilhões apenas em 2015

Esse montante, segundo o Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores (Sindipeças), indica uma queda de 36,7% em relação ao apresentado no mesmo período de 2014

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O ano de 2015 já virou meme na internet. É que, para muita gente, já deveria ter acabado, mas insiste em aprontar. No setor automobilístico, os números que saem a cada fornada só trazem notícias para baixo.

Por exemplo: a balança comercial  de autopeças registrou déficit de US$ 5,5 bilhões no acumulado de janeiro a novembro de 2015 (uns R$ 22 bilhões).

Esse montante indica uma queda de 36,7% em relação ao apresentado no mesmo período do ano anterior, segundo dados do Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores (Sindipeças).

Isso significa o seguinte: tudo refluiu. As exportações caíram 8,8% ; as importações,  23,5%. As vendas de autopeças ao exterior, nesse período, somaram US$ 7 bilhões. As compras de outros países, US$ 12,5 bilhões.

A Argentina é nosso principal freguês (e não só no futebol): comprou 33,4% do que produzimos nessa área.

E nós continuamos freguês dos Estados Unidos: compramos US$ 1,6 bilhão de lá, embora o comércio tenha caído 17,6% comparando-se com 2014 (janeiro a novembro).

E há mais dados para mostrar o quão frágil anda a indústria de autopeças. Por exemplo: a capacidade ociosa. Em outubro, ela foi de 40,5%.

O faturamento líquido nominal, acumulado de janeiro a outubro e 2015, comparando-se com o mesmo período de 2014, caiu 14,3%.

As vendas para as montadoras apontam despencaram 24,9%. O emprego, por sua vez, registrou uma queda de 11,8%.

Também, pudera: a produção de veículos (base dessa indústria) caiu 22,3%. Levando-se em conta automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus produzidos de janeiro a novembro.

Resultado pior, só em 2006, quando a indústria produziu 2,22 milhões de veículos.

As vendas de caminhões foram um fracasso, com retração de 47,5%. A fabricação de ônibus caiu 35,2%.

As previsões para 2016 não são otimistas – nem negativas, porém. Há quem espere empate com relação aos dados deste ano. E até crescimento, mas apenas no fim do ano.

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