Os estados e municípios devem receber as primeiras doses da vacina da Pfizer para crianças de 5 a 11 anos a partir desta sexta-feira (14/1). Crianças com comorbidades, indígenas e quilombolas estão entre as prioridades.
A média de casos está em 61.141 novos infectados ao dia, um aumento de 744% em comparação com a verificada há 14 dias. A alta se deve ao aumento de casos e ao represamento dos sistemas de informação após ataque aos sistemas de dados do Ministério da Saúde em dezembro.
A média móvel de mortes diárias também subiu e chegou a 129. Em comparação com o verificado há duas semanas, houve variação de 36,9%, o que significa um crescimento no número de mortes pela doença no país. Nas últimas 24 horas, foram 174 mortes.
Veja onde se vacinar em algumas capitais brasileiras nesta sexta:
São Paulo
Adolescentes entre 12 e 17 anos podem receber a primeira dose com a companhia de responsáveis ou autorização assinada. Maiores de 18 anos que ainda não se imunizaram também continuam elegíveis.
Para a segunda dose, o intervalo é de 15 dias para quem recebeu Coronavac. No caso da AstraZeneca, são oito semanas. Quem foi inoculado com Pfizer precisa aguardar 21 dias.
O cronograma de aplicação da dose de reforço segue a orientação do Ministério da Saúde: quatro meses de intervalo mínimo depois da segunda dose.
Estão funcionando as 469 Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e 82 Assistências Médicas Ambulatoriais integradas com UBSs, as AMAs/UBSs Integradas, das 7h às 19h, além dos megapostos, drive-thrus e farmácias parceiras, das 8h às 17h.
Os endereços podem ser acessados na página da prefeitura.
Rio de Janeiro
Na capital fluminense, imunossuprimidos podem receber a segunda dose de reforço quatro meses depois da primeira dose extra. Para a população geral, o reforço também é inoculado depois de quatro meses.
O Rio de Janeiro planeja a vacinação de crianças com início na próxima semana. Maiores de 12 anos que ainda não se imunizaram podem receber a primeira dose.
Para segunda dose ou dose de reforço, é preciso levar o comprovante da primeira dose. Os intervalos são de doze semanas para a AstraZeneca, 28 dias para a Coronavac e 21 dias para a Pfizer.
Os imunizantes são aplicados na rede municipal de saúde: UPAs, hospitais, centros de emergência regional, centros municipais de saúde, clínicas da família e centros de atenção psicossocial tipo II e III. Veja locais e horários de vacinação.
Goiás
Em Goiânia, não é necessário agendamento prévio. Adolescentes de 12 a 17 anos recebem o imunizante da Pfizer. Maiores de 18 anos também podem receber a primeira dose.
A segunda dose é aplicada oito semanas após, para quem foi imunizado com AstraZeneca ou Pfizer. Já o reforço pode ser inoculado depois de quatro meses.
Veja a lista de postos de vacinação.
Minas Gerais
Em Belo Horizonte, o foco é a aplicação da dose de reforço em pessoas de 54 anos que tenham recebido a segunda dose há, no mínimo, quatro meses.
A prefeitura também realiza a repescagem dos indivíduos que não completaram o esquema vacinal ou ainda não se imunizaram. Maiores de 12 anos estão elegíveis para receberem a primeira dose.
A segunda dose pode ser aplicada 28 dias depois da primeira, para quem foi inoculado com Coronavac. No caso da AstraZeneca, o intervalo é de oito semanas. Para quem foi imunizado com Pfizer, é necessário aguardar 21 dias.
Veja locais e horários de vacinação.
Rio Grande do Norte
Em Natal, maiores de 12 anos podem receber a primeira dose. Grávidas, puérperas e lactantes também estão elegíveis para a vacinação.
Para a segunda dose, o intervalo aplicado é de 21 dias para Pfizer, 28 dias para Coronavac e 60 dias para AstraZeneca. Já o reforço é aplicado quatro meses depois. Quem foi inoculado com Janssen pode reforçar a imunização depois de dois meses.
Veja os horários, locais e filas de vacinação.