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Reforma da Previdência pode ter mudanças para conseguir a aprovação

Presidente mostrou otimismo sobre a possibilidade de o projeto passar pelo crivo dos deputados na volta do recesso parlamentar

atualizado

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Dida Sampaio
TEMER / MARIANO RAJOY
1 de 1 TEMER / MARIANO RAJOY - Foto: Dida Sampaio

O presidente Michel Temer (MDB) afirmou, nesta segunda-feira (29/1), em entrevista ao Programa “Jornal Gente”, da Rádio Bandeirantes, que o texto da reforma da Previdência ainda pode sofrer mudanças durante as negociações com o Congresso Nacional.  Para o emedebista, “o governo não pretende abrir mão daquilo que está na reforma”, mas o diálogo pode levar a “uma ou outra” modificação.

“Aconteça o que acontecer, sempre haverá uma economia muito significativa ao longo de 10 anos. O governo não pretende abrir mão daquilo que está na reforma. Mas, evidentemente, o diálogo pode levar a uma ou outra modificação. Diante do projeto original, a economia de recursos seria de cerca de R$ 900 bilhões em 10 anos. Com este novo projeto amenizado, a economia seria de R$ 550 bilhões a R$ 600 bilhões, ou seja, vale a pena. Entre nada e R$ 550 bilhões, melhor esta economia, que garante os valores dos aposentados e servidores públicos”, afirmou o presidente.

Temer acredita que a situação no Congresso já é “bem melhor” para a votação da reforma. Ele mostrou otimismo sobre a possibilidade de o projeto ser aprovado pelos deputados na volta do recesso parlamentar. “Conseguimos fazer uma comunicação muito adequada, esclarecendo para a população o que é a Reforma da Previdência. Nós conseguimos esclarecer que a reforma não atinge os mais carentes. (Para) Quem ganha até dois salários mínimos ou até o teto da Previdência, não vai ter nenhuma diferença”, explicou.

Ele destacou também que o governo excluiu da Reforma da Previdência os trabalhadores rurais e tratou com naturalidade as “angústias” de deputados em relação ao tema, por causa do clima de eleições.

“O período é um pré-eleitoral. É natural que deputados tenham angústias sobre a reeleição. Realmente divulgou-se que a Previdência ia acabar com todos os trabalhadores. Agora está mudando essa concepção. Quem não votar pela Previdência estará fazendo mal ao país”, afirmou.

Temer pediu a oportunidade ainda de falar de uma “inverdade” sobre a mudança na idade mínima para aposentadoria. O presidente explicou que a alteração para 65 anos só irá ocorrer daqui a 20 anos. “Quem faz as contribuições hoje se aposenta com 55 anos. Daqui a 20 anos é que vai se estabelecer a idade (mínima) de 65 anos. É uma reforma muito suave, mas fundamental para o país”.

O presidente defendeu que a Reforma da Previdência seja aprovada ainda em 2018 porque, caso isso não ocorra, continuará sendo um assunto debatido nas eleições ou em próximos governos. “Se não aprovarmos a Previdência, ela será um tema permanente para candidatos neste ano”, pontuou. (Com informações da Agência Estado e da Agência Brasil)

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