Reforma administrativa economizaria R$ 31 bi com militares e políticos

A inclusão de procuradores e magistrados na reforma administrativa também entra para conta da economia

atualizado 08/06/2021 9:27

Michael Melo/Metrópoles

O governo poderia economizar R$ 31,4 bilhões em 10 anos com a inclusão de militares e de membros de Poder – como parlamentares, procuradores e magistrados – na reforma administrativa, segundo um levantamento divulgado pelo jornal O Globo.

As categorias não estão entre os grupos que entraram na proposta de reforma encaminhada ao Congresso no ano passado.

A justificativa para não incluir os membros de Poder, que integram o Judiciário, é de que o Executivo não pode interferir nos demais poderes. A economia, no entanto, seria de R$ 14,1 bilhões em 10 anos, se houvesse um aumento de horas trabalhadas.

Já sobre os militares, categoria com cerca de 334 mil pessoas na ativa, o motivo para não incluir no projeto é que o projeto era voltado apenas para civis. A inclusão garantiria uma economia de R$ 17,3 bilhões em 10 anos só com reajustes menores.

Nesta terça-feira (8/6), acontecerá uma reunião com os líderes da Câmara dos Deputados para discutir a tramitação da reforma administrativa. O texto já foi aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e deverá ser analisado por uma comissão especial antes de ir para o plenário.

Pelo Twitter, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), afirmou que a proposta servirá apenas para futuros servidores e que o assunto será tratado com “cuidado e responsabilidade”.

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