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PSol pede cassação de Chiquinho Brazão: “Mancha na história” da Câmara

Para o PSol, antigo partido de Marielle Franco, a cassação do deputado Chiquinho Brazão “é urgente, – e sua presença, uma vergonha pra Casa”

atualizado

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Câmara dos Deputados
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1 de 1 chiquinho-brazão - Foto: Câmara dos Deputados

O Partido Socialismo e Liberdade (PSol) protocolou, nesse domingo (24/3), pedido de cassação do mandato do deputado federal Chiquinho Brazão (RJ), após o parlamentar ser preso sob suspeita de mandar matar a vereadora Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes.

Na representação, endereçada ao presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, o PSol, antiga sigla de Marielle, afirma que a cassação de Brazão é “uma necessidade” pois é “mais um dia de mácula e de mancha na história” da Casa.

“A sua cassação é uma necessidade: a cada dia que o representado [Chiquinho] continua como deputado federal, é mais um dia de mácula e de mancha na história desta Câmara. Sua cassação é impositiva: para evitar que ele utilize do cargo para obstruir a justiça – impedindo, assim, o cometimento de outros crimes”, diz trecho do documento.

No momento, o pedido precisa ser registrado na Secretaria-Geral da Mesa da Câmara e depois disso ser enviado para deliberação no Conselho de Ética e Decoro Parlamentar.

Após esse processo, três possíveis relatores são sorteados e o presidente do Conselho, o deputado Leur Lomanto Júnior (União-BA), escolhe um nome dentro da lista tríplice. Mais cedo, ele afirmou que “vai pautar de imediato” o pedido da cassação do deputado preso.

Além de Chiquinho, foram presos o irmão dele, Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Rio, e Rivaldo Barbosa, ex-chefe da Polícia Civil do Rio. O trio é acusado de planejar as mortes de Marielle Franco e Anderson Gomes no Rio de Janeiro, em 2018.

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A representação do Psol ainda reforça que como Chiquinho Brazão é “autor intelectual” das mortes de Marielle e Anderson, ele não pode continuar como representante da Câmara dos Deputados. “Sua cassação é urgente – e sua presença, uma vergonha pra Casa”, pontua.

O documento contém as assinaturas de Paula Coradi, presidente do PSol, e dos deputados: Erika Hilton (PSol-SP), Pastor Henrique Vieira (PSol-MG), Célia Xakriabá (PSol-MG), Professora Luciene Cavalcante (PSol-SP), Fernanda Melchionna (PSol-RS), Chico Alencar (PSol-RJ), Glauber Braga (PSol-RJ), Guilherme Boulos (PSol-SP), Ivan Valente (PSol-SP), Luiza Erundina (PSol-SP), Sâmia Bomfim (PSol-SP), Tarcísio Motta (PSol-RJ), Talíria Petrone (PSol-RJ) e Túlio Gadêlha (Rede-PE).

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