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PSol pede que TSE investigue Bolsonaro por ataque no Facebook

O partido afirma haver ligação entre o candidato do PSL e a invasão da página Mulheres Unidas Contra Bolsonaro

atualizado

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Reprodução / Facebook
Mulheres unidas contra Bolsonaro
1 de 1 Mulheres unidas contra Bolsonaro - Foto: Reprodução / Facebook

A campanha do candidato do PSol ao Palácio do Planalto, Guilherme Boulos (PSol), pediu que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) investigue o candidato do PSL, Jair Bolsonaro, e o seu vice, Antônio Mourão, pelo ataque, na rede social Facebook, do grupo de mais de 2,5 milhões de mulheres contra Bolsonaro.

O pedido é de autoria da coligação Vamos Sem Medo de Mudar o Brasil, formada pelo PSol e o PCB. Na denúncia, a frete afirma haver indícios de participação de pessoas ligadas diretamente à campanha do candidato.

O grupo Mulheres Unidas Contra Bolsonaro foi hackeado na última sexta-feira (14/09), por volta das 14 horas, e teve seu nome alterado para Mulheres Com Bolsonaro 17. Também foram invadidas as contas pessoais das moderadoras do grupo, que sofreram ameaças.

Ataques
No sábado (15/9), quando os invasores trocaram o nome do grupo, o candidato Jair Bolsonaro postou em sua página oficial a seguinte frase: “Obrigado pela consideração, Mulheres de todo o Brasil!”.

“Os ataques à página do grupo foram efetuados pelos apoiadores da campanha. De fato, em benefício ao candidato, retiraram as mensagens que lhes eram contrárias e colocaram mensagens favoráveis, tecendo críticas ao grupo de mulheres. No episódio de abuso e influência no pleito houve, ainda, atuação indireta de membros da campanha, como o filho do candidato Eduardo Bolsonaro e candidato a deputado federal pelo Rio de Janeiro, e o candidato a vice, que comemoraram o ataque e propagaram diversas acusações falsas”, ressalta o PSol na ação.

De acordo com o partido de Boulos, é falsa a noticia de que as criadoras alteraram o nome de outra conta já existente para simular um número alto de participantes no grupo.

A coligação reivindica ainda que Bolsonaro e Mourão apresentem explicações no prazo de cinco dias contados a partir da data da notificação e solicita que sejam ouvidos um representante legal do Facebook, além das administradoras do grupo.

O presidente nacional do PSol, Juliano Medeiros, disse que espera agilidade na investigação. “Invadir uma página voltada à mobilização das mulheres contra o obscurantismo e o retrocesso é um crime grave, além de um desrespeito a essas mulheres. Ainda mais quando isso é feito com o propósito de beneficiar o candidato contra o qual elas estão lutando. Um absurdo”.

O ataque à página causou um novo movimento nas redes sociais. Inconformadas com a mudança do nome, participantes do grupo criaram as hashtags #EleNão e #EleNunca, que têm como principal objetivo combater a candidatura do presidenciável sem dar destaque ao seu nome.

Também foram criadas milhares de novas páginas sobre o tema, que denunciam atitudes preconceituosas do presidenciável e seus seguidores. Outra hashtag, #Meubolsominionsecreto tem como objetivo denunciar comportamentos abusivos, preconceituosos e agressivos dos apoiadores do postulante.

A página original já está no ar novamente, e sua participantes vão para as ruas em 29 de setembro. Nessa data, estão programados encontros e atos públicos em todo o país e também no exterior.

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