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Marcelo Freixo nega haver conversas sobre trocas na Embratur

Embratur e comando do Ministério do Turismo têm sido cobiçados pelo União. Governo estuda trocas ministeriais

atualizado

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1 de 1 freixo - Foto: Ministério do Turismo

O presidente da Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo (Embratur), Marcelo Freixo, disse nesta quarta-feira (21/6) que não recebeu qualquer comunicado sobre trocas no comando do órgão vinculado ao Ministério do Turismo. Tanto o ministério quanto a Embratur têm sido cobiçados pelo União Brasil.

“Zero [conversa sobre troca na Embratur]. Pelo contrário, só elogio pelo trabalho que está sendo feito, que é um trabalho que é reconhecido no mercado e a gente está seguindo a vida trabalhando”, afirmou a jornalistas, após se reunir com o presidente interino da República, Geraldo Alckmin (PSB).

“A Embratur é uma agência técnica, umas agência de serviço social autônomo, então tem um trabalho técnico, que é muito qualificado, respeitado hoje no mercado. E em nenhum momento houve qualquer comunicado ou assunto de troca na Embratur”, acrescentou.

Nas últimas semanas, ganhou força no Congresso Nacional o movimento para que Lula faça uma troca ministerial com o objetivo de agradar aliados em busca de apoio no Parlamento. O Planalto ainda encontra dificuldades para construir uma base sólida no Legislativo e evitar novas derrotas.

Apesar de o União Brasil chefiar três pastas na Esplanada dos Ministérios (Turismo, Comunicações e Integração Regional), o partido tem ido contra o governo em votações importantes.

O União argumenta que não se sente representado pelos chefes dos ministérios e pleiteia órgão ligados às pastas. Nesta semana, o ministro Alexandre Padilha, responsável pela articulação política do governo com o Congresso, disse que uma reformulação dos ministérios chefiados pelo partido “está na pauta do governo”. Ele ainda afirmou que deve se reunir com os líderes da sigla ainda esta semana.

Ministra ressalta indicação de Lula

Mais cedo, a ministra do Turismo, Daniela Carneiro, afirmou que sua indicação para comandar a pasta partiu do próprio presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e que vai “seguir na luta”.

Daniela participou de evento com integrantes da Marcha das Margaridas, realizado no Palácio do Planalto. Ao discursar na cerimônia, ela se disse “honrada” e “lisonjeada” em integrar o primeiro escalão.

No final do evento, perguntada por jornalistas se irá participar das reuniões entre o governo e o União Brasil, nesta semana, para tratar dos ministérios comandados pelo partido, Daniela respondeu: “Vamos seguir juntas na luta”.

Durante seu discurso, Daniela falou de si em terceira pessoa e disse que o governo Lula “respeita as mulheres”.

“A ministra Daniela Carneiro, hoje, estando nessa gestão, onde o nosso presidente da República me indicou, tem um olhar muito especial no empreendedorismo realizado por mulheres. E isso se traduz nas ações que temos realizado para desenvolver e fortalecer o turismo rural e também o turismo da base comunitária”, afirmou a ministra.

“Nós estamos num governo que literalmente respeita as mulheres. Inclusive, eu sou a 11ª ministra mulher do governo do presidente Lula. Eu me sinto muito honrada, muito lisonjeada de, através dessa política tão importante que é o turismo, empoderar as mulheres”, acrescentou.

As falas da ministra ocorrem após pressões para ela deixar o cargo, o que acabou não acontecendo por decisão do presidente Lula, que, até o momento, a manteve no comando da pasta.

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