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Deputado pede que MPF investigue cartão corporativo de Bolsonaro

Parlamentar afirma que há duplicidade de gastos no cartão e critica montantes elevados gastos com comida e viagens

atualizado

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Rafaela Felicciano/Metrópoles
Aeronave KC-390 Jair Bolsonaro – aviao FAB
1 de 1 Aeronave KC-390 Jair Bolsonaro – aviao FAB - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

O deputado federal Elias Vaz (PSB-GO) afirmou, nesta sexta-feira (3/6), que irá acionar o Tribunal de Contas da União (TCU) e o Ministério Público Federal (MPF) para que seja investigada suposta duplicidade de gastos no cartão corporativo do presidente Jair Bolsonaro (PL). O parlamentar promete entrar com um pedido de apuração do caso já na próxima semana.

Vaz narra ter identificado despesas informadas na fatura do cartão e contratos firmados pela União para os mesmos serviços. Em auditoria do TCU solicitada pelo deputado, foi observado aumento nos gastos do Executivo com hospedagem, alimentação e locomoção dos militares que fazem a segurança do presidente – tudo pago com cartão corporativo.

“Bolsonaro está dizendo que o cartão corporativo fica caro por causa da equipe de segurança dele. Mas é uma contradição, porque detectamos cobranças de despesas de viagem de forma paralela no mesmo período. É uma verdadeira farra com dinheiro público, e essa situação precisa ser apurada”, defendeu o deputado.

Outro ponto que chamou a atenção no relatório do TCU foram os gastos de Bolsonaro com alimentação e viagens, em que o mandatário do país esteve acompanhado de amigos, parentes e até agregados. Ao todo, o Executivo gastou R$ 16,5 milhões.

De acordo com o levantamento, de janeiro a maio deste ano, o governo federal pagou R$ 527.059,65 para refeições dentro do avião presidencial.

Há, ainda, um contrato com a International Meal Company Alimentação S.A. que já custou R$ 1.803.975,89 aos cofres públicos, considerando o período de 2020 até maio deste ano. A empresa é responsável pelo fornecimento de refeições prontas, lanches, bebidas e petiscos, além de doces e frutas.

O deputado aponta que o governo também mantém um contrato com a Hot Cozinha Industrial LTDA para fornecer refeições aos funcionários e convidados do Palácio do Planalto. De maio de 2020 a maio deste ano, o valor foi de R$ 6.435.199,00.

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