metropoles.com

Debate sobre Previdência na Câmara começa terça, mesmo sem 308 votos

A afirmação é do ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun, que se reuniu com o presidente da Câmara nesta quinta-feira (15)

atualizado

Compartilhar notícia

Rafaela Felicciano/Metrópoles
CPI-JBS-Carlos-Marun-840×560-840×560
1 de 1 CPI-JBS-Carlos-Marun-840×560-840×560 - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), dará início à discussão sobre a reforma da Previdência no plenário da Casa na próxima terça-feira (20/2), mesmo sem Michel Temer (MDB) ter os 308 votos mínimos necessários para aprovar a matéria. A afirmação foi feita pelo ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun (MDB-MS), ao sair de reunião com Maia na manhã desta quinta-feira (15/2)

Marun disse ter consciência de que o governo precisará trabalhar na próxima semana em busca de apoio para a proposta. “Estamos avançando. Saio com a confiança redobrada”, declarou o ministro.
Uma reunião com líderes de partidos da base aliada, na noite de segunda-feira (19/2), discutirá as estratégias para a aprovação da matéria, segundo Marun. Ele admitiu que a reforma ainda enfrenta resistência em todas as bancadas da base governista.

O ministro disse não ter tratado de votos com o presidente da Câmara nesta quinta e ressaltou que governistas só voltarão a contá-los a partir da próxima segunda-feira. Segundo ele, pelos últimos cálculos feitos há alguns dias, ainda faltavam cerca de 40 para o governo alcançar o quórum mínimo necessário para aprovar a matéria.

Engavetamento
Apesar do otimismo de Marun, o Estadão/Broadcast apurou que Rodrigo Maia está descrente de que o governo reúna os 308 votos necessários para aprovar a reforma da Previdência. Assim, já prepara o discurso para anunciar, no final de fevereiro, o engavetamento da matéria,

Para evitar que o ônus do anúncio recaia sobre o Congresso Nacional e, muito menos, sobre ele, Maia deve responsabilizar o Palácio do Planalto por não ter obtido apoio suficiente à proposta. Deve dizer, ainda, que não vale a pena colocar a matéria em votação para ser derrotada.

Avaliação do grupo de Maia é de que o anúncio pode favorecer a candidatura dele à Presidência da República, pois o descolaria de uma pauta impopular. O parlamentar fluminense, contudo, pretende manter o discurso de que a reforma é “necessária” e investir na tese de que as eleições presidenciais de outubro é que resolverão o futuro da proposta. (Com informações da Agência Estado)

Compartilhar notícia

Quais assuntos você deseja receber?

sino

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

sino

Mais opções no Google Chrome

2.

sino

Configurações

3.

Configurações do site

4.

sino

Notificações

5.

sino

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?