O vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), filho do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), reagiu por meio das redes sociais às denuncias feitas pelo ex-ministro da Justiça e de Segurança Pública Sergio Moro de que ele teria ligação com o chamado “gabinete do ódio”. O grupo, que supostamente atua de dentro do Palácio do Planalto, é conhecido por atacar autoridades por meio das redes sociais.
Esse grupo está sob investigação tanto do STF, quanto de uma Comissão Mista Parlamentar de Inquérito (CPMI), no Congresso Nacional.
Sem citar nominalmente o ex-ministro, mas comentando o depoimento prestado à Polícia Federal, Carlos disse: “O que tem de camisolão fofoqueiro querendo que o país não avance não está no gibi”.
O que tem de camisolão fofoqueiro querendo que o país não avance não está no gibi. Alinhados à mídia, o que vale é pautar narrativas e usar a gravata suja depois! É bacana ver que a população não é aquela idiota que estes tentam plantar! Bom dia a todos!
— Carlos Bolsonaro (@CarlosBolsonaro) November 28, 2020
As declarações de Moro estão em depoimento prestado no último dia 12 de novembro. Segundo o ministro, ele foi alvo do “gabinete do ódio” ligado a Carlos Bolsonaro e que teria sido avisado disso por ministros do Palácio do Planalto.
Na noite de sexta, Carlos já havia usado as redes sociais para classificar como “tentativa boçal” o depoimento feito por Moro à PF.
“Saudades de viver em um mundo onde homens eram homens!”, escreveu o vereador.
Não há qualificação para mais essa tentativa boçal. Saudades de viver em um mundo onde homens eram homens! pic.twitter.com/9IqLMb2lHu
— Carlos Bolsonaro (@CarlosBolsonaro) November 27, 2020

Carlos é acusado por Moro de fazer parte do gabinete do ódio no Palácio do PlanaltoDivulgação/Câmara Municipal do Rio de Janeiro

Carlos é acusado de fazer parte do gabinete do ódio no Palácio do PlanaltoReprodução / Instagram

Carlos é acusado de fazer parte do gabinete do ódio no Palácio do PlanaltoRenan Olaz/CMRJ

Carlos Bolsonaro alerta para "panelaço" durante discurso de seu pai na ONUCaio César/Câmara Municipal do Rio de Janeiro

Carlos é acusado por Moro de fazer parte do gabinete do ódio no Palácio do PlanaltoReprodução

Carlos Bolsonaro em reunião em um gabinete no PlanaltoReprodução/ Twitter