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Bolsonaro admite que errou com regras de Previdência para policiais

O chefe do Executivo disse, no entanto, que pretende resolver os desentendimentos com base na conversa e fez apelo a parlamentares

atualizado

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Alan Santos/Presidência da República
28/06/2019 Primeira  Sessão Plenária da Cúpula de Líderes do
1 de 1 28/06/2019 Primeira Sessão Plenária da Cúpula de Líderes do - Foto: Alan Santos/Presidência da República

O presidente Jair Bolsonaro (PSL) assumiu que errou com os policiais federais e militares ao não colocar regras mais brandas para a categoria na reforma da Previdência. O chefe do Executivo disse, no entanto, que pretende resolver os desentendimentos com base na conversa.

Bolsonaro participou de café da manhã nesta quinta-feira (04/07/2019) com parlamentares da bancada ruralista. Em seguida, tratou de fazer um apelo a deputados para que essa questão seja resolvida no texto que altera as regras de aposentadoria.

“Primeiro, quero deixar bem claro que policial militar nunca teve privilégio no Brasil. Então, qualquer discurso voltado para mudanças que se fale em restabelecer privilégios não é verdade”, comentou. O mandatário da República pediu que, em parte, sejam atendidos os pedidos da categoria e justificou o pleito com a seguinte declaração: “Os policiais militares são mais do que aliados, são aqueles que dão sua vida por nós”.

Para acalmar outras categorias, o titular do Palácio do Planalto pediu que o mesmo esforço seja aplicado a outras carreiras na polícia. “O discurso de alguns, como se nós quiséssemos privilegiar também Polícia Federal e Polícia Rodoviária Federal, não procede. São aliados e também nunca tiveram privilégio no Brasil”, completou.

Entenda
Desagrada os policiais o fato de o governo ter enviado um projeto de lei à parte para as Forças Armadas ao proposto para o regime geral. Eles interpretam o texto como “mais benevolente” aos integrantes do Exército, da Aeronáutica e Marinha. Desde então, eles têm feito uma pressão forte para conseguir regras mais brandas para a categoria.

Um acordo em torno das mudanças para atendê-los chegou a ser costurado nessa quarta-feira (03/07/2019) por líderes partidários da Câmara e pelo relator da reforma da Previdência, Samuel Moreira (PSDB-SP), com a interferência do presidente. No entanto, ele não foi firmado, o que desagradou a categoria.

Coube ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), anunciar à imprensa que a idade mínima de 55 anos continuaria no novo parecer, frustrando a ação de Bolsonaro para reduzir esse número a 53 (homens) e 52 (mulheres).

Integrantes da segurança pública pleiteavam, além da redução na idade mínima, alterações nas regras de transição de policiais federais — a categoria queria um “pedágio” de 17% sobre o tempo que restaria a trabalhar antes da reforma, como na regra prevista para os integrantes das Forças Armadas, mas a proposta seguiria com 100% de acréscimo.

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