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Major Olímpio diz que Câmara e Senado precisam ter “novos presidentes”

“Não vejo razão o DEM ou o Maia presidir diante da grandeza do PSL na Casa”, declarou o senador eleito pelo partido de Bolsonaro

atualizado

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Solidariedade/Divulgação
major olimpio
1 de 1 major olimpio - Foto: Solidariedade/Divulgação

O deputado federal e senador eleito pelo PSL-SP, Major Olímpio, afirmou nesta sexta-feira (23/11) que a Câmara e o Senado precisam de “novos presidentes”. Ele disse que, se continuasse como deputado, não votaria em Rodrigo Maia (DEM), cotado para a reeleição, e defende a candidatura do presidente de seu partido, Luciano Bivar.

“O partido (PSL) tem que ousar, para presidir a Câmara. Lancei o Bivar. Não vejo razão o DEM ou o Maia presidir diante da grandeza do PSL na Casa. Estou valorizando o PSL e não diminuindo DEM”, disse em entrevista à Rádio Eldorado. “Câmara e Senado deveriam ter novos presidentes. Na Câmara, eu não votaria no Maia.”

Olímpio disse que o PSL pode chegar até a 65 deputados federais na próxima janela partidária e que o crescimento exponencial do partido (que, na onda de Bolsonaro, elegeu 52 deputados – 2ª maior bancada da Câmara) fez gerar uma “ansiedade” entre seus quadros. Ele reconheceu que deputados eleitos fizeram cobranças para ter mais espaço junto ao governo de transição.

“Há uma ansiedade natural para ajudar mais, principalmente dos recém-eleitos. Houve manifestações, inclusive minhas, de dificuldade de interlocução com a área política (da transição). Acabou ficando defindo que Eduardo (Bolsonaro) e Bivar passarão a fazer a interlocução com a área política do governo de transição. Temos que desenvolver um processo de ajuste do posicionamento do partido na Câmara e no Senado.”

O senador eleito reconheceu que tem havido “resistência” entre partidos e políticos por conta das indicações de Bolsonaro para os ministérios – prioritariamente técnicas. O presidente tem se posicionado contra a política “do toma lá, dá cá”.

“Está sendo um processo de mudança comportamental para os partidos e para a política. Lógico que vai ter resistência. Mas já avançamos bastante para a nomeação dos ministros e há uma tranquilidade para que o processo final não tenha sido comprometido por pressões da área política. Estamos num processo de transição. Acontecerão pressões de toda ordem, mas vivemos um novo momento.”

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