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Em São Paulo, PSD vai indicar vice de tucano, diz Kassab

Ministro afirma que aliança está “quase consolidada”, mas evita se colocar como preferido

atualizado

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DANIEL FERREIRA/METRÓPOLES
Ministros do governo Michel Temer – Brasília – DF 12/05/2016
1 de 1 Ministros do governo Michel Temer – Brasília – DF 12/05/2016 - Foto: DANIEL FERREIRA/METRÓPOLES

Fundador e presidente licenciado do PSD, o ministro Gilberto Kassab disse nesta quinta-feira (8/2), que o partido deve compor uma chapa com o PSDB na disputa pelo governo de São Paulo, mas evitou se colocar já como vice do prefeito João Doria, caso o tucano se viabilize candidato.

“Acho que personalizar neste momento uma composição (da chapa) não é saudável, não é correto. O que existe sim é uma quase consolidação de uma aliança PSDB-PSD em São Paulo onde o PSDB indicará o candidato a governador e o PSD indicaria o vice”, disse.

Kassab afirmou que Doria “se habilita cada vez mais para ser candidato”, mas que a decisão ainda será tomada pelos tucanos. “O PSD não vai interferir na questão dentro do PSDB”, afirmou. Na quarta (7), o prefeito de São Paulo esteve em Brasília numa espécie de ofensiva para fechar uma aliança em torno da sua candidatura e tem mantido conversas com outras lideranças nacionais nesta semana com esse propósito.

Segundo Kassab, a conversa com os tucanos é algo que “caminha para ser amplamente majoritária” dentro do PSD.

Meirelles
Segundo ele, o PSD ainda vai continuar dando visibilidade a uma possível candidatura do ministro Henrique Meirelles (Fazenda) à Presidência. “Existe um esforço muito grande do PSD, e isso é público, de valorizar, dar visibilidade ao ministro Meirelles para que com essa visibilidade ele possa ser esse candidato”, disse.

“Temos que ter bom senso e humildade, que se no momento certo da definição tiver um indicativo em relação a perspectivas de que existe uma outra candidatura de outro partido que possa ser mais viável, essa candidatura muito possivelmente terá a preferência do partido, para que tenhamos uma candidatura fortalecida com apoio de diversos partidos”, completou. “Isso não quer dizer, não vamos afirmar agora porque temos muito tempo pela frente, de que o Meirelles não será esse candidato.”

O ministro disse ainda eu Meirelles “merece” que o partido continue tentando viabilizá-lo, mas que esse esforço tem um limite. “Vamos continuar fazendo (tentando viabilizar), mas é evidente que pesquisa é importante, perspectiva é importante, candidatura de outros partidos é importante e, principalmente uma relação honesta entre ele e o partido”, disse.

Segundo Kassab, a relação entre o PSD e Meirelles “é muito honesta e transparente”. Ele negou ainda que o ministro da Fazenda tenha dito que pode se filiar a outro partido caso a sigla deixe de apoiar sua possível candidatura. “Nunca teve essa conversa, mas com tantos partidos é evidente que sempre existam convites de outros partidos para lideranças de projeção, como é o caso do Meirelles”, afirmou.

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