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PF investiga suposta fraude de R$ 130 mi em contrato do Dnit de MG

Ao todo, foram cumpridos sete mandados de busca e apreensão, além de 29 afastamentos de sigilos fiscal e bancário

atualizado

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Divulgação/PF
Operação da PF Dnit MG
1 de 1 Operação da PF Dnit MG - Foto: Divulgação/PF

A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta quinta-feira (15/4), duas fases da Operação Rota BR-090, para investigar lavagem de dinheiro com supostas fraudes em contratos de obras de manutenção da rodovia que dá nome à ação nas cidades de Oliveira e Passos, em Minas Gerais. As somas chegam a R$ 130 milhões.

Um funcionário do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) de Minas Gerais e um empresário são investigados na quinta e sexta fases da operação, denominadas Pique-esconde 1 e Pique-esconde 2.

No decorrer das diligências, a polícia, em conjunto com a Controladoria-Geral da União (CGU), identificou a ocultação de patrimônio e o recebimento de vantagens indevidas.

Ao todo, foram cumpridos sete mandados de busca e apreensão, além de 29 afastamentos de sigilos fiscal e bancário. As ordens judiciais foram expedidas pela 4ª Vara Federal Criminal de Minas Gerais.

Os investigados poderão responder por lavagem de dinheiro, cuja pena pode chegar a 10 anos de prisão.

Primeira fase

Na 1ª fase da Operação Rota BR-090, a PF investigou servidores públicos e empresas que teriam sido responsáveis pelo desvio de recursos públicos do Dnit em Oliveira.

“Apurações posteriores identificaram que a supervisora dos contratos teria participado do esquema delituoso, ocasionando a deflagração da 2ª fase. Duas das empresas investigadas também estariam agindo junto a servidores públicos nas regiões das cidades mineiras de Prata e Teófilo Otoni”, informou a PF. Outras duas empresas também foram identificadas durante as apurações.

Por meio de nota, o órgão informou que, “desde o início da operação, o Dnit tem se colocado à disposição das autoridades e permanece colaborando, no intuito de alcançar a completa elucidação dos fatos”.

Também informou que os contratos objetos de investigação foram finalizados pela atual gestão. “O Departamento ainda não foi formalmente notificado sobre o desdobramento atual da operação e as ações realizadas pela Polícia Federal e pela Controladoria-Geral da União não ocorreram nas unidades do Dnit. Ainda não há qualquer informação sobre desdobramentos que venham a ser acrescidos às medidas já adotadas em fases anteriores da operação, sendo novos afastamentos de servidores ou suspensão de contratos”, completou, em nota.

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