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Para se vingar de ex, mulher teria inventado gravidez e parto de bebê

O advogado de defesa de Pâmela Ribeiro Serveli garante que a jovem está passando por problemas psicológicos

atualizado

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Divulgação/Deutsche Welle
Na foto, uma mulher grávida - Metrópoles
1 de 1 Na foto, uma mulher grávida - Metrópoles - Foto: Divulgação/Deutsche Welle

Uma mulher, de 24 anos, está sendo acusava de inventar a gravidez e o nascimento de um bebê para tentar se vingar do ex-namorado na cidade de Ribeirão Preto (SP).

A família de Victor Guerino Sedassare afirma que a farsa só foi descoberta um ano depois. Segundo o UoL, o advogado de defesa de Pâmela Ribeiro Serveli garante que a jovem está passando por problemas psicológicos e que somente uma perícia poderá comprovar se houve a fraude.

O relacionamento dos dois aconteceu entre 2013 e 2015, mas teve alguns reencontros depois. No fim de 2015, ela anunciou a gravidez. “Era um relacionamento conturbado. Ia e voltava. Uma vez, ela disse que estava grávida. Depois, sumiu e voltou falando que tinha feito um aborto e pediu para voltar com o meu filho”, afirma João Batista Sedassare, pai de Victor.

Quando afirmou pela segunda vez que estaria esperando um filho do rapaz, ela chegou a ir na casa da família Sedassare convidar os pais de Victor para assistirem ao parto. Eles disseram que somente após um teste de DNA poderiam se envolver com o bebê.

Após o suposto nascimento, a mulher entrou na Justiça exigindo da família de Victor ajuda financeira para cobrir os custos da gravidez.  “Foi aí que ela apresentou o documento de teste de gravidez falso ao juiz”, afirma o pai. Até mesmo fotos de um bebê foram postadas nas redes sociais de Pâmela. Há a suspeita que a criança seja filha de uma amiga dela, identificada como Emily.

Revelação

Desconfiada, Rosa Helena, mãe de Victor, foi até a clínica onde Pâmela teria feito o teste de gravidez. “O dono não mostrou o exame, pois só faria isso com mandato, mas disse que era adulterado”, afirmou.

Foi quando o casal buscou a Justiça. “Nós explicamos todas as mentiras e falsidades que ela havia prestando com a gente. Ele viu que fazia sentido e foi conversar com o juiz. Quando o juiz também notou que as coisas não batiam, determinou que a criança fosse apresentada em 24 horas”, contou João Batista.

Pâmela já havia produzido todo o aniversário de um ano da menina, que era chamada de Laura, bem no dia em que a ordem judicial foi dada, 11 de junho. A amiga, Emily, teria aparecido na comemoração, acusando familiares de Pâmela de tentarem sequestrar sua filha. Há suspeita de que a acusada tentaria usar a criança da colega para apresentar ao juiz.

A mulher foi levada até a delegacia para prestar depoimento. Ela pode responder pelos crimes de falsidade material, por ter forjado um documento; falsidade ideológica, já que teria mentido para a justiça e para o ministério público; e por ter requerido que um processo que ela sabia ser falso fosse instalado.

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