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Morte de mulher: fisiculturista preso diz que foi agredido na cadeia

Fotografias mostram lesões na face de Igor Porto Galvão. Ele alega ter levado socos, chineladas e golpes efetuados com cano de espingarda

atualizado

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Imagem colorida do fisiculturista Igor Porto Galvão com olho roxo
1 de 1 Imagem colorida do fisiculturista Igor Porto Galvão com olho roxo - Foto: Reprodução

O fisiculturista Igor Porto Galvão denunciou ter sofrido agressões na Unidade Central Regional de Triagem, em Aparecida de Goiânia (GO). Ele alega ter recebido socos e chineladas e diz que, depois disso, ofereceram-lhe medicamentos para dor e o levaram à enfermagem.

O fisiculturista foi preso preventivamente no último dia 17, sob a acusação de ter cometido feminicídio. O próprio suspeito levou a esposa, Marcela Luise de Sousa Ferreira, de 31 anos, a um hospital, com lesões no crânio e oito costelas quebradas. Ela faleceu 10 dias após ser internada.

Sobre a denúncia de agressão na Unidade Central Regional de Triagem, os policiais penais teriam orientado Igor a relatar, no atendimento médico, que caiu da cama. Na declaração do fisiculturista à Corregedoria da Polícia Penal, à qual o Metrópoles teve acesso, ele relatou escoriações.

Fotografias do fisiculturista foram anexadas ao procedimento da corregedoria. As imagens mostram lesões na face e nas costas; uma delas, inclusive, expõe o olho dele roxo e inchado.

O procedimento foi realizado na terça-feira (21/5). Igor afirma que, no dia anterior, começaram as ameaças e que, depois, veio a violência. Segundo a denúncia, um servidor teria utilizado o cano de uma espingarda nas agressões.

A Diretoria-Geral de Polícia Penal afirmou que foi aberto um procedimento administrativo para apurar a denúncia. “A área competente da instituição acompanhará o caso”, disse o órgão.

Na sexta-feira (24/5), a delegada da Polícia Civil responsável pelo caso, Bruna Coelho, apresentou o inquérito no qual o homem foi indiciado por feminicídio. Os advogados de Igor chegaram a entrar com um habeas corpus na quarta-feira (22/5), mas o pedido foi negado no dia seguinte pelo Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO).

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