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Ministros do STF prestam homenagem à trajetória de Cristiana Lôbo

Luís Roberto Barroso, Dias Toffoli e Gilmar Mendes contaram detalhes da relação que tinham com a jornalista, vítima de câncer

atualizado

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Memória Globo
Cristiana Lôbo, jornalista
1 de 1 Cristiana Lôbo, jornalista - Foto: Memória Globo

A morte da jornalista Cristiana Lôbo, aos 64 anos, vítima de um tipo de câncer na medula, repercutiu no Judiciário. Ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) prestaram condolências à família e homenagearam a trajetória da comunicadora.

Cris, como era chamada por amigos, atuou no jornalismo político por mais de 30 anos. Contratada da GloboNews e do G1, ela morreu nesta quinta-feira (11/11), após a luta contra um meiloma múltiplo — tipo de câncer na medula.

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O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luís Roberto Barroso, relembrou o contato que tinha com a jornalista.

“Estive com ela muitas vezes desde o tempo que não estava no STF e depois, como ministro, algumas poucas vezes. Uma jornalista extremamente séria, corajosa e independente, sempre”, destacou.

No mesmo tom, o ministro do STF Dias Toffoli ressaltou o carinho que políticos e jornalistas tinham por Cristiana Lôbo.

“Admirada por seus pares e por seus muitos interlocutores no cenário brasileiro, Cristiana construiu reputação de profissional séria, dedicada e atenta a todos os detalhes do cenário político e institucional do Brasil democrático das últimas décadas. A lacuna que deixa será muito grande, e a saudade entre seus familiares e muitos amigos será ainda maior”, frisou.

Gilmar Mendes, também do STF, revelou detalhes da convivência com Cristiana em entrevista à GloboNews, canal em que a jornalistava trabalha.

“Eu tive uma convivência muito longa com ela desde o governo Collor, portanto a conheço, conheço a família. Realmente lamento profundamente. Recebi a notifica hoje de manhã e recebi com muita tristeza. Acho que é uma grande perda para o jornalismo. Abraço a família e a todos os seus colegas, porque de fato todos estão consternados”, contou.

Trajetória

Cristiana estudou Comunicação Social na Universidade Federal de Goiás (UFG). Começou a carreira cobrindo a política do estado até se mudar para Brasília. Contratada pelo jornal O Globo, foi setorista do Ministério da Saúde, época em que acompanhou de perto a criação da carteira de vacinação, e de vários ministérios por dois anos. A experiência valeu uma visão detalhada de cada pasta. O desafio seguinte foi cobrir o Palácio do Planalto.

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Em 1984, ela ingressou no Congresso Nacional, onde aproveitou para conhecer o trabalho dos deputados. Em 1992, Cristiana trabalhou com Ricardo Boechat. No mesmo ano, assumiu a coluna de política do jornal O Estado de S. Paulo.

Sua estreia na TV foi na GloboNews, em março de 1997, integrando o time de comentarista do Jornal das 10. Ao longo da carreira na emissora, passou por todos os telejornais da casa. Também teve programa próprio, Fatos e Versões, e uma coluna no G1.

Ela deixa o marido, Murilo; dois filhos, Gustavo e Bárbara; e dois netos, Antônio e Miguel.

Ainda não há informações sobre o enterro e velório da jornalista.

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