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MG: indiciados por enterrarem mulher viva aguardam julgamento

Crime ocorreu há um ano. Mulher foi encontrada desacordada dentro de uma gaveta de cemitério, fechada com cimento e tijolo

atualizado

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Polícia Militar/Divulgação
Mulher enterrada viva em Minas Gerais
1 de 1 Mulher enterrada viva em Minas Gerais - Foto: Polícia Militar/Divulgação

O caso da mulher enterrada viva completa um ano, no entanto, os indiciados pelo crime ainda aguardam julgamento. O crime ocorreu em Visconde do Rio Branco (MG) e chocou os moradores do município. A vítima, de 36 anos, foi encontrada desacordada dentro de uma gaveta de cemitério.

A mulher foi encontrada na manhã de 28 de março de 2023, depois que coveiros perceberam que a estrutura estava fechada com tijolos e cimento fresco. Os trabalhadores acionaram a Polícia Militar. Ela ficou presa no local por cerca de 10h.

A vítima foi socorrida e permaneceu internada por mais de um mês, com traumatismo craniano, cortes no couro cabeludo, lesão grave no dedo da mão e fratura nos braços. Ela chegou a correr o risco de amputar o dedos, já que havia sido atingido pelo mesmo objeto cortante que feriu a cabeça dela.

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Ainda sem julgamento

Três suspeitos de participação no crime foram localizados e indiciados. Dois deles, de 20 e 22 anos, acabaram presos em 4 de abril, nos municípios de São Geraldo e Viçosa, pouco antes de tentar fugir para o Rio de Janeiro. O terceiro suspeito, de 22 anos, se apresentou voluntariamente na delegacia em 20 de abril.

Conforme informações processuais da Vara Criminal e de Execuções Fiscais de Visconde do Rio Branco, os autos foram concluídos para julgamento em 12 de março, e dois dos réus aguardam a pronúncia para saber se serão levados ao Tribunal do Júri. Ambos continuam presos.

O terceiro suspeito aguarda perícia médica de insanidade mental; por este motivo, o processo ao qual responde se encontra suspenso.

Eles respondem pelos seguintes crimes:

  • Homicídio qualificado;
  • Crimes contra o patrimônio;
  • Extorsão;
  • Crimes contra o sentimento religioso e contra o respeito aos mortos;
  • Violação a sepultura;
  • Crimes de tráfico ilícito e uso indevido de drogas;
  • Associação para a produção e tráfico e condutas afins;
  • Crimes de tortura.

Drogas “extraviadas”

A mulher encontrada na gaveta mortuária teria guardado entorpecentes para dois homens. Ela teria sido vítima das agressões após o material ser “extraviado”.

Ao saberem do fato, os dois homens teriam entrado na casa da mulher, espancado-a e, em seguida, a levaram para o cemitério, onde a prenderam dentro da gaveta.

O companheiro dela, que também estava na residência, conseguiu fugir.

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