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Mendonça nega pedido de Paes para arquivar ação sobre Odebrecht

A defesa de Paes pediu reconhecimento do excesso de prazo em inquérito que apura suposto pagamento ilícito da Odebrecht a campanha

atualizado

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O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes
1 de 1 O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes - Foto: Divulgação/Facebook

O ministro André Mendonça, do Supremo Tribunal Federal (STF), indeferiu pedido de arquivamento apresentado pela defesa do prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, em inquérito que apura suposto pagamento ilícito da Odebrecht.

O caso tramita na Corte desde 2017, e Paes pediu o “reconhecimento do excesso de prazo na presente investigação, com o consequente arquivamento do presente feito”.

O pleito da defesa, no entanto, foi negado por Mendonça, que ainda determinou a prorrogação do prazo para a conclusão do inquérito por mais 60 dias, “devendo a autoridade policial, nesse período, realizar as diligências eventualmente pendentes e apresentar o relatório final”, disse o ministro do STF.

O colunista do Metrópoles Guilherme Amado mostrou recentemente que o caso estava parado há um ano no STF.

A apuração contra o prefeito do Rio de Janeiro mira o suposto pagamento de R$ 300 mil em caixa dois à campanha do deputado federal Pedro Paulo, um dos principais aliados de Paes, em 2014.

O repasse, segundo o ex-diretor da Odebrecht e delator Benedicto Júnior, foi intermediado pelo prefeito carioca, a quem a empreiteira deu o codinome de “Nervosinho” em seus sistemas de gerenciamento de pagamentos ilegais.

Paes questiona acordo de leniência

Além da alegação de tempo excessivo, a defesa de Paes e Pedro Paulo incluíram o argumento de que as provas apresentadas pela Odebrecht em seu acordo de leniência foram anuladas pelo STF.

A defesa ainda alegou que duas ações na Justiça Eleitoral do Rio e uma na Justiça Federal, todas abertas a partir do inquérito do STF, foram arquivadas em razão da anulação das provas dos sistemas Drousys e MyWebDay B, usados no gerenciamento do “setor de propinas” da Odebrecht.

Assim, os defensores acreditavam que a investigação no STF deveria ter o mesmo destino.

Em 24 de fevereiro, a Procuradoria-Geral da República (PGR) já havia se manifestado ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra o arquivamento do inquérito. André Mendonça seguiu o entendimento.

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