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Levantamento mostra que 90% das redes sociais reprova atos terroristas

Para o diretor do Instituto Quaest, violência demonstrada em atos deste domingo (8/1) pode gerar à divisão da base bolsonarista

atualizado

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Especial/Metrópoles
Invadem Palácio do Planalto
1 de 1 Invadem Palácio do Planalto - Foto: Especial/Metrópoles

Levantamento feito pelo Instituto Quaest, neste domingo (8/1), mostra que 90% dos internautas reprovam os atos terroristas que tiveram como alvo as sedes dos Três Poderes, em Brasília. Segundo o diretor da organização, Felipe Nunes, a pesquisa contempla pelo menos 2,2 milhões de publicações feitas nas redes sociais entre as 14h e as 18h.

“A maioria da população brasileira que se informa e se manifesta por rede social reprova veementemente o que aconteceu”, declarou Nunes, em entrevista ao Metrópoles. “Dos sentimentos que coletamos hoje, 46% é de tristeza, 25% de gente falando que está com medo e 18% de desgosto”, destacou.

Na análise do pesquisador, os atos criminosos partem de uma minoria e podem representar uma divisão na base bolsonarista. “Podem isolar Bolsonaro e ampliar a capacidade do governo de conseguir dialogar com mais gente”, avaliou.

Congresso, Planalto e STF invadidos

Aos gritos de “faxina geral” e “Lula ladrão”, bolsonaristas ocuparam a Esplanada dos Ministérios, na tarde deste domingo (8/1), em protesto contra a vitória do presidente petista nas eleições 2022.

Por volta das 14h40, extremistas invadiram o Congresso Nacional sob uma chuva de bombas de gás lacrimogênio. Em seguida, conseguiram passar pelas barricadas da Polícia Militar do Distrito Federal e entrar no Palácio do Planalto, sede da Presidência da República. O alvo seguinte foi o prédio do STF.

Diante dos atos de vandalismo e destruição das sedes do Palácio do Planalto, do Supremo Tribunal Federal e do Congresso Nacional, o presidente Lula (PT) assinou um decreto de intervenção federal na segurança pública do DF por meio da Garantia da Lei e da Ordem (GLO).

Assista ao vídeo do quebra-quebra:

 

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