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Trunfo eleitoral de Bolsonaro, Michelle entra de cabeça na campanha

Primeira-dama fez, no sábado (23/7), um discurso articulado citando passagens bíblicas e defendendo a reeleição do marido

atualizado

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Hugo Barreto/Metrópoles
Fotografia colorida de mulher com as mãos para o alto
1 de 1 Fotografia colorida de mulher com as mãos para o alto - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

Lançando neste domingo (24/7) sua candidatura à reeleição, o presidente Jair Bolsonaro (PL) sacou como arma eleitoral a primeira-dama Michelle Bolsonaro, que demonstra ter entrado de cabeça na campanha. Devido à alta rejeição de Bolsonaro entre o eleitorado feminino, assessores defendem mais envolvimento da primeira-dama nas agendas e eventos do presidente.

Neste fim de semana, ela acompanhou o marido na Marcha para Jesus de Vitória (ES), onde fez um discurso articulado em defesa da recondução do mandatário. Michelle também terá papel destacado na convenção nacional do PL. Segundo o colunista do Metrópoles Igor Gadelha, ela deverá conduzir um momento de oração no evento.

No discurso na capital capixaba, Michelle demonstrou sintonia com a retórica do próprio Bolsonaro, evocando a disputa do “nós contra eles”. Em tom emocionado, ela resgatou o atentado a faca sofrido por Bolsonaro na campanha eleitoral de 2018, chamou o esposo de “instrumento do senhor” e disse que ele não tem projeto de poder, mas de libertação.

“Quando a gente fala em uma reeleição, a gente não fala por projeto de poder nem por status. Porque estar do outro lado é muito difícil. Desde 2018 tem sido muito difícil. O atentado, essa eleição foi a preço de sangue”, iniciou ela. “Nós vamos cumprir essa missão, por Deus, que é o todo poderoso, que é o rei do Brasil, pela nossa família, porque é projeto do senhor, e pela nossa liberdade.”

Há três semanas, Michelle também discursou na Marcha para Jesus de Brasília (DF), representando o presidente, que estava em agenda em outro estado. Na ocasião, ela afirmou que “nenhuma armadilha prosperará contra a nação” e disse que “as portas do inferno não prevalecerão contra a nossa família”.

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Evangélica e de perfil discreto, Michelle é vista como carismática e uma figura que pode ajudar a atenuar a imagem do postulante à reeleição. No governo, ela coordena o programa Pátria Voluntária e impulsiona medidas voltadas a pessoas com deficiências.

Na solenidade de posse de Jair Bolsonaro, em 1º de janeiro de 2019, Michelle surpreendeu ao discursar na Língua Brasileira de Sinais (Libras). Desde então, a tradução simultânea em Libras passou a ser regra em eventos no Palácio do Planalto, em ministérios e até mesmo nas lives presidenciais, que sempre contam com intérpretes da língua.

Chá da tarde e ensino de Libras: a agenda de Michelle com ministros

Convenção

O roteiro elaborado pelos organizadores da convenção partidária do PL, que ocorre no Maracanãzinho, no Rio de Janeiro, prevê que Bolsonaro e Michelle entrarão juntos no ginásio por um portão localizado no sentido contrário ao do palco principal.

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