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Bolsonaro em BH: “90% de cristãos, mas respeitamos todas as religiões”

Ofensiva ocorre logo após Lula iniciar sua campanha de segundo turno no estado e surpreender a oposição ao ser acompanhado por multidão

atualizado

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Daniela Costa/Especial Metrópoles
Bolsonaro participa de evento com evangélicos em Belo Horizonte
1 de 1 Bolsonaro participa de evento com evangélicos em Belo Horizonte - Foto: Daniela Costa/Especial Metrópoles

Belo Horizonte – Com a corrida presidencial e as pesquisas apontando vantagem para o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o presidente Jair Bolsonaro (PL), candidato à reeleição, intensificou as visitas a Minas Gerais. O objetivo é unir esforços com empresários, políticos e lideranças evangélicas para virar votos a seu favor.

Nesta quarta-feira (12/10), ele participou da inauguração da Igreja Mundial do Poder de Deus, em Belo Horizonte, ao lado do pastor Valdemiro Santiago. Um encontro que reuniu pastores e fiéis de várias localidades do país, e os gritos de fé se sobressaíram aos gritos de “mito” .

“Deus me salvou em Juiz de Fora, quando quiseram me matar”, disse o presidente, que também aproveitou pra reforçar sua oposição à ideologia de gênero e à liberação das drogas, planos que, segundo ele, concretizarão no governo do PT. Mas amenizou o discurso ao falar da liberdade de crença. “Aqui nós somos 90% de cristãos, mas respeitamos todas as religiões, bem como aqueles que não têm religião alguma”, apontou.

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Descendente de italianos e alemães, Bolsonaro recebeu o primeiro nome em homenagem ao jogador Jair Rosa Pinto, do Palmeiras, e o segundo, Messias, atribuído por Olinda Bonturi, mãe do presidente, a Deus, após uma gravidez complicada. Na infância, era chamado de Palmito pelos amigos
Ingressou no Exército aos 17 anos, na Escola Preparatória de Cadetes. Em 1973, foi aprovado para integrar a Academia Militar de Agulhas Negras (Aman), formando-se quatro anos depois
Dentro do Exército, Bolsonaro também integrou a Brigada de Infantaria Paraquedista, serviu como aspirante a oficial no 21º e no 9º Grupo de Artilharia de Campanha (GAC), cursou a Escola de Educação Física do Exército, serviu no 8º Grupo de Artilharia de Campanha Paraquedista e, em 1987, cursou a Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais
Em 1986, Jair foi preso por 15 dias, enquanto servia como capitão, por ter escrito um artigo para a revista Veja criticando o salário pago aos cadetes da Aman. Contudo, dois anos após o feito, foi absolvido das acusações pelo Superior Tribunal Militar (STM)
Em 1987, novamente respondeu perante o STM por passar informação falsa à Veja. Na ocasião, o até então ministro do Exército recebeu da revista um material enviado pelo atual presidente sobre uma operação denominada Beco Sem Saída, que teria como objetivo explodir bombas em áreas do Exército como protesto ao salário que os militares recebiam
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Jair Messias Bolsonaro, nascido em 1955, é um capitão reformado do Exército e político brasileiro. Natural de Glicério, em São Paulo, foi eleito 38º presidente do Brasil para o mandato de 2018 a 2022

Reprodução/Instagram
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Descendente de italianos e alemães, Bolsonaro recebeu o primeiro nome em homenagem ao jogador Jair Rosa Pinto, do Palmeiras, e o segundo, Messias, atribuído por Olinda Bonturi, mãe do presidente, a Deus, após uma gravidez complicada. Na infância, era chamado de Palmito pelos amigos

Hugo Barreto/Metrópoles
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Ingressou no Exército aos 17 anos, na Escola Preparatória de Cadetes. Em 1973, foi aprovado para integrar a Academia Militar de Agulhas Negras (Aman), formando-se quatro anos depois

Rafaela Felicciano/Metrópoles
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Dentro do Exército, Bolsonaro também integrou a Brigada de Infantaria Paraquedista, serviu como aspirante a oficial no 21º e no 9º Grupo de Artilharia de Campanha (GAC), cursou a Escola de Educação Física do Exército, serviu no 8º Grupo de Artilharia de Campanha Paraquedista e, em 1987, cursou a Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais

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Em 1986, Jair foi preso por 15 dias, enquanto servia como capitão, por ter escrito um artigo para a revista Veja criticando o salário pago aos cadetes da Aman. Contudo, dois anos após o feito, foi absolvido das acusações pelo Superior Tribunal Militar (STM)

Rafaela Felicciano/Metrópoles
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Em 1987, novamente respondeu perante o STM por passar informação falsa à Veja. Na ocasião, o até então ministro do Exército recebeu da revista um material enviado pelo atual presidente sobre uma operação denominada Beco Sem Saída, que teria como objetivo explodir bombas em áreas do Exército como protesto ao salário que os militares recebiam

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A primeira investigação realizada pelo Conselho de Justificação Militar (CJM) concluiu que Bolsonaro e outros capitães mentiram e determinou que eles deveriam ser punidos. O caso foi levado ao Superior Tribunal Militar, que, por outra vez, absolveu os envolvidos. De acordo com uma reportagem da Folha à época, foi constatado pela Polícia Federal que, de fato, a caligrafia da carta enviada à Veja pertencia a Jair

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Em 1988, Bolsonaro foi para a reserva do Exército, ainda com o cargo de capitão, e, no mesmo ano, iniciou a carreira política. Em 1988, foi eleito vereador da cidade do Rio de Janeiro e, em 1991, eleito deputado federal. Permaneceu como parlamentar até 2018, quando foi eleito presidente da República

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Durante a carreira, Bolsonaro se filiou a 10 legendas: Partido Democrata Cristão (PDC), Partido Progressista Reformador (PPR), Partido Progressista Brasileiro (PPB), Partido da Frente Liberal (PFL), Partido Progressistas (PP), Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), Democratas (DEM), Partido Social Cristão (PSC), Partido Social Liberal (PSL) e, atualmente, Partido Liberal (PL)

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É casado com Michelle Bolsonaro, 40 anos, e pai de Laura Bolsonaro, 11, Renan Bolsonaro, 24, Eduardo Bolsonaro, 38, Carlos Bolsonaro, 39, e Flávio Bolsonaro, 41, sendo os três últimos também políticos

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Em 2018, enquanto fazia campanha eleitoral, Jair foi vítima de uma facada na barriga. Até hoje o atual presidente precisa se submeter a cirurgias por causa do incidente

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Eleito com 57.797.847 votos no segundo turno, Bolsonaro coleciona polêmicas em seu governo. Além do entra e sai de ministros, a gestão de Jair é acusada de ter corrupção, favorecimentos, rachadinhas, interferências na polícia, ataques à imprensa e a outros poderes, discurso de ódio, disseminação de notícias faltas, entre outros

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Programas sociais, como o Vale-gás, Alimenta Brasil, Auxílio Brasil e o auxílio emergencial durante a pandemia da Covid-19, foram lançados para tentar ajudar a elevar a popularidade do atual presidente

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De olho na reeleição em 2022, Bolsonaro se filiou ao Partido Liberal (PL). O vice de sua chapa nas eleições deste ano é o general Walter Braga Netto

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O governador Romeu Zema (Novo), por sua vez, disse que o país precisa de “um homem de Deus” na Presidência da República, e que o Brasil não pode reviver o desastre ocorrido em 2015 e 2016, na gestão petista. Após o evento, Bolsonaro seguiria para o Santuário de Aparecida do Norte, em São Paulo.

Outra visita do presidente à capital mineira está prevista para a próxima sexta-feira (14/10), quando a Associação Mineira dos Municípios (AMM) pretende entregar pauta com demandas dos municípios. Cerca de 600 prefeitos mineiros, além de deputados e vereadores, são aguardados.

A ofensiva ocorre logo após Lula iniciar sua campanha de segundo turno no estado no último domingo (09/10), também em Belo Horizonte, e surpreender a oposição ao ser acompanhado por uma multidão de apoiadores. Para alcançar a maioria de eleitores em Minas Gerais, o presidente Jair Bolsonaro precisa superar os votos conquistados por seu oponente no primeiro turno, ocasião em que recebeu 5,2 milhões (43,6%) contra 5,8 milhões (48,29%) do ex-presidente Lula.

Para isso, conta com o apoio de indecisos e de uma parcela de apoiadores de Ciro Gomes (PDT) e Simone Tebet (MDB), que já declararam apoio ao governo petista e juntos alcançaram 810.982 votos no estado.

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