Silva e Luna diz que Petrobras não pode “segurar preços” do petróleo
Analistas explicam que a estatal pode ter dificuldades com a importação dos combustíveis e correr o risco de desabastecimento
atualizado
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Diante da alta dos combustíveis, o presidente da Petrobras, Joaquim Silva e Luna, afirmou nesta quinta-feira (3/2) que a estatal está se esforçando para explicar ao Congresso Nacional e à população que não pode segurar preços do petróleo.
“A gente tem visto que isso tem sido entendido, mas a Petrobras não pode segurar preços. Trabalha em cima da legalidade, tem de praticar preços de mercado”, explicou. Na avaliação dele, a empresa tem de seguir a lei das estatais, das sociedades anônimas e, também, o próprio estatuto.
“Sabemos do prejuízo que é tentar segurar preços de forma artificial. Primeiro, vamos perder muitos investimentos, dificultar importação”, acrescentou.
Analistas explicam que, ao segurar preços, a petrolífera pode ter dificuldades com a importação dos combustíveis e, por consequência, correr o risco de desabastecimento.
Silva e Luna disse ainda que a empresa teve resultado positivo de R$ 31,142 bilhões no terceiro trimestre de 2021. Com o resultado, foi possível cobrir o prejuízo de R$ 1,5 bilhão do mesmo período do ano passado.