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Além do Bitcoin: criptomoedas em circulação no mundo somam US$ 70 tri

O bitcoin, a mais conhecida, representa apenas 1,4% desse total com um valor total estimado em US$ 983 bi

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1 de 1 imagem colorida bitcoin - Foto: Justin TALLIS/AFP PHOTO

O crescimento do valor do bitcoin de quase 58% apenas em fevereiro deste ano chamou a atenção para a moeda digital, que hoje está cotada em US$ 52,8 mil (R$ 287,8 mil). Apesar de ser a criptomoeda mais famosa, ela está longe de ser a única. Juntas, as mais de 4,1 mil moedas digitais em circulação somam US$ 70 tri em valor de mercado. O bitcoin representa 1,4% desse valor, com US$ 983 bilhões.

O levantamento foi feito pelo (M)Dados, núcleo de jornalismo de dados do Metrópoles, na plataforma CoinMarketcap, que fornece informações sobre o mercado mundial de criptomoedas, e considera os valores da moeda às 18h dos Estados Unidos em 22 de fevereiro.

Depois do bitcoin, a principal criptmoeda em circulação é a Ethereum. Uma unidade da moeda custa US$ 1.711,93 (R$ 9.330,18). O total de valor de mercado dela é hoje de US$ 196,5 bilhões, o que equivale a 0,3% do total de valor de mercado das criptomoedas.

Para além desses dois exemplos mais conhecidos há muitas outras criptomoedas. Ha, por exemplo, a Binance Coin, cuja unidade vale US$ 251,73 (R$1.369,41). Ela é a terceira maior criptomoeda em valor de mercado, com US$ 42,9 trilhões.

Nenhumas dessas é, entretanto, o dinheiro virtual com o maior valor unitário. Nesse quesito, a primeira colocação é da 42-coin, cuja unidade custa US$ 168,8 mil. O nome já dá uma pista de uma característica da criptmoeda: há apenas 42 delas em circulação. Por conta disso, apesar do alto preço unitário, o valor total dela é de apenas US$ 7,1 milhões (R$ 38,6 milhões).

Já em valor total, a maior é a Electronero Pulse, que sozinha engloba quase 77% do total do valor de todas as criptomoedas -sem ela, o valor total seria de US$ 16,2 trilhões. Uma unidade da Electronero vale US$ 0,000054 e seu valor total é de US$ 54 trilhões.  Apesar do alto valor de mercado, a posição dela no ranking da CoinMarketcap é de 3211, o que mostra que ela não é muito difundida.

O gráfico a seguir mostra as dez principais moedas de acordo com o site especializado em criptomoedas e seu valor unitário em 22 de fevereiro.

O diretor da Associação Brasileira de Criptoeconomia (ABCripto), Rodrigo Monteiro,  aponta que é necessário cautela a se investir no setor. “É um mercado novo e ainda está sujeito a regulação”, resumiu. Enquanto essa legislação sobre o setor não vem, o melhor é buscar informações antes de decidir onde colocar o seu dinheiro.

De acordo com ele, para escolher através de qual exchange serão feitas as transações para criptomoedas, o ideal é ver se ela é situada no Brasil. “Tem as bolsas com sede no Brasil, que empregam aqui, e tem aquelas sediadas em paraísos fiscais e por conta da web estão em todo lugar. Imagina que vc faz uma transação e aquela empresa deixa de existir, quando você vai atrás não tem Procon porque ela esta em Singapura, Malta, e assim por diante”, disse.

“O Bitcoin começou tudo e a partir dela outras foram criadas.  Existem umas quatro cinco principais, que são as principais em termos de transação e volume, mas tem um sem números, algumas com mais liquidez, outras com menos liquidez, mais voláteis, menos voláteis”, apontou.

Apesar de não recomendar moedas específicas na hora de investir, Monteiro apontou que sua preferência pessoal fica nas mais bem estabelecidas. “Em cripto,  fico nas principais. Em mercado tão novo, essas moedas já tem nome, já são aceitas em larga escala, já tem empresas grandes montando posição em torno delas. Eu fico nessas”, resumiu.

Ele lembra também que por conta da volatilidade, as moedas digitais continuam sendo um ativo de alto risco. Por conta disso, não é aconselhável apostar todas as suas fichas no setor. “Achar que todo seu dinheiro tem que estar em cripto ativos é estar disposto a assumir um risco que não tem base”, analisou.

 

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