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“É tudo politicagem”, diz Mourão sobre primeiras mulheres vacinadas em SP

Mônica Calazans, que tem doenças que a colocam no grupo de risco, e Vanuzia Kaimbé, indígena aldeada, foram vacinadas em São Paulo

atualizado

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Rafaela Felicciano/Metrópoles
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1 de 1 Metrópoles/ Rafaela Felicciano - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

O vice-presidente do Brasil, Hamilton Mourão (PRTB), afirmou que a cerimônia em São Paulo neste domingo (17/1), onde duas mulheres foram escolhidas para simbolizarem o início da vacinação contra o coronavírus no Brasil, se tratou de “politicagem”.

“Ah, isso aí eu não vou entrar nesse detalhe. Isso aí tudo é politicagem. Eu não entro na politicagem. O meu caso aqui, você sabe que eu lido com as coisas de forma objetiva. Isso aí eu deixo de lado”, exclamou Mourão, na manhã desta segunda-feira (18/1).

Na cerimônia no Hospital das Clínicas, em São Paulo, a enfermeira Mônica Calazans, de 54 anos, e a indígena Vanuzia Costa Santos, de 50, foram vacinadas com a Coronavac, logo após a Anvisa liberar o registro emergencial do imunizante em uma reunião em Brasília.

Dória x Pazuello

O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, criticou em entrevista coletiva neste domingo (17/1) a postura do governador de São Paulo, João Doria (PSDB), por ter vacinado a primeira pessoa imediatamente após a decisão da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) de liberar o registro emergencial dos dois primeiros imunizantes contra o coronavírus. Ele chamou a ação de “jogada de marketing”.

Segundo o ministro, que chegou a ameaçar processar o governador paulista, iniciar a vacinação em um estado é desprezar a igualdade entre as unidades federativas e entre todos os brasileiros, desrespeitando o princípio da federação. “Quebrar isso é desprezar a lealdade federativa”, assinalou.

 

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