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Dino cobra resposta contra racismo de banco patrocinador da LaLiga

Ministro Flávio Dino cobra que Santander faça “alguma coisa de séria e efetiva sobre o inaceitável e reiterado racismo contra Vinicius Jr”

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Flávio Dino homem de terno segura microfone e aponta - Metrópoles
1 de 1 Flávio Dino homem de terno segura microfone e aponta - Metrópoles - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, cobrou uma ação “séria e efetiva” do banco Santander, principal patrocinador da LaLiga, contra o racismo sofrido pelo atacante Vinícius Júnior. Essa foi a segunda manifestação pública de Dino em relação aos episódios criminosos. Mais cedo, ele já havia usado as redes sociais para chamar o caso de “deplorável e inaceitável”, pedindo “consequências”.

O atacante sofreu mais um episódio de racismo na Espanha neste domingo (21/5). A partida entre Real Madrid e Valencia, pelo campeonato espanhol, chegou a ser paralisada por cerca de oito minutos no segundo tempo por conta de gritos preconceituosos da torcida valenciana, que chamaram o atleta brasileiro de “macaco”.

“Espero que essas empresas façam alguma coisa de séria e efetiva sobre o inaceitável e reiterado racismo contra Vinicius Júnior na Espanha”, escreveu Flávio Dino, no Twitter, junto à imagem do patrocínio do banco Santander.

Dino cobra resposta contra racismo de Santander, patrocinador da LaLiga
Dino cobra resposta contra racismo de Santander, patrocinador da LaLiga

O Ministério da Igualdade Racial anunciou que vai notificar autoridades da Espanha e a LaLiga. Anielle Franco, titular do Ministério da Igualdade Racial, também se manifestou: “Independente de brilhar como Vini brilha, o racismo não dá sossego. Vamos trabalhar para superar todo o odioso racismo que jogadores brasileiros ainda sofrem dentro e fora dos campos e das quadras”, escreveu.

Já a ministra dos Esportes, Ana Moser, se disse “indignada e revoltada”. “Vamos trabalhar com o governo espanhol para crimes de racismo sejam severamente punidos”, afirmou. O ministro dos Direitos Humanos e Cidadania, Silvio Almeida, ressaltou que “a La Liga, as entidades europeias de futebol, a FIFA, os clubes, as empresas patrocinadoras, parte da imprensa e os governos estão sendo coniventes e se servindo do racismo. Devem, por isso, ser chamados à responsabilidade, juntamente com os agressores diretos “.

Veja as publicações:

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Entenda o caso

Vinícius acabou sendo expulso após se irritar com um jogador adversário. A partida, que terminou 1 x 0 para o Valencia, chegou a ser paralisada por conta de gritos racistas.

Tudo começou quando o brasileiro estava driblando e foi atrapalhado por uma segunda bola em campo. Seus companheiros de equipe ficaram indignados com a situação, e a torcida do Valencia começou a hostilizar o Real Madrid.

Vini foi xingado por parte da torcida e apontou para o setor de onde partiam os gritos de “macaco”. O árbitro Ricardo de Burgos paralisou a partida. Revoltado, Vini apontou para um setor da torcida e afirmou que as ofensas vieram dali.

No final do jogo, uma confusão entre vários jogadores dos dois times paralisou novamente o jogo. O camisa 20 do Real Madrid deu um tapa em um atleta rival após sofrer um mata-leão e recebeu cartão amarelo. A arbitragem usou o VAR no lance e trocou a punição para um cartão vermelho.

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