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Deputado pede audiência sobre grupo islâmico que leva indígenas à Turquia

Reportagem do Metrópoles revelou grupo islâmico que doutrina e leva indígenas do Amazonas para a Turquia com promessa de bancar estudos

atualizado

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foto colorida de indígenas lendo o alcorao em sao gabriel da cachoeira amazonas - Metrópoles
1 de 1 foto colorida de indígenas lendo o alcorao em sao gabriel da cachoeira amazonas - Metrópoles - Foto: Vinicius Schmidt/Metrópoles

O deputado federal Alfredo Gaspar (União Brasil/AL) pediu uma audiência para avaliar e debater o caso do grupo islâmico que doutrina e leva indígenas do Amazonas para a Turquia, revelado em reportagem especial do Metrópoles no último domingo (23/4).

No requerimento da audiência, o deputado Gaspar solicita a presença do repórter que escreveu a matéria, Thalys Alcântara, além de representantes do Ministério dos Povos Indígenas (MPI), da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) e do Ministério das Relações Exteriores.

“É preocupante a facilidade com que o grupo estrangeiro adentrou em território nacional e aqui atuaria sob um possível falso cadastro de abrigo e guarda de crianças e adolescentes. Não fosse a atuação diligente da Polícia Federal, quando teríamos ciência desses fatos?”, escreveu o deputado no requerimento.

Reportagem especial

A matéria revelou que uma organização turca intitulada Associação Solidária Humanitária do Amazonas (Asham) leva crianças e adolescentes indígenas de São Gabriel da Cachoeira (AM), maior cidade indígena do Brasil, na fronteira com a Colômbia.

Os adolescentes e crianças são inicialmente enviados para Manaus, onde aprendem árabe, turco, lições do alcorão e a religião muçulmana. Em seguida, eles são enviados para São Paulo e, por fim, quando completam 18 anos, vão para as cidades de Kutahya e Tarsus, em território turco.

Pelo menos cinco jovens indígenas já estão na Turquia, onde eles estudam em internatos religiosos islâmicos.

Uma ação coordenada entre Funai, conselhos tutelares e Polícia Federal retirou 14 adolescentes e uma criança do abrigo improvisado em que ficava em Manaus.

O local não tinha documentação necessária para funcionamento e foram encontradas peças de carne vencidas desde 2021 que os alunos estariam comendo.

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