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Ceará: 400 militares viram réus e 309 estão afastados após motim

O crime tem pena de 8 a 20 anos de reclusão e omissão de lealdade militar por permitirem que outros militares furassem pneus das viaturas

atualizado

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No Ceará, um motim de militares, registrado em fevereiro do ano passado, gerou processos nas áreas criminais e administrativa. De acordo com o Ministério Público do Ceará (MPCE) e da Controladoria-Geral de Disciplina dos Órgãos de Segurança Pública e Sistema Penitenciário (CGD), cerca de 400 agentes são réus na Justiça Estadual, enquanto 309 estão afastados dos cargos e seis foram punidos administrativamente.

Ao jornal Diário do Nordeste, a Promotoria de Justiça Militar afirmou que a Auditoria Militar já registrou a denúncia contra 400 policiais e bombeiros militares que atuam no estado. A previsão dos órgãos é de que o número ainda cresça nas próximas semanas, com a apresentação de novas denúncias.

Os suspeitos são acusados de crimes militares como revolta, por terem se amotinado nos quartéis, principalmente, com uso de balaclavas para dificultar a identificação. O crime tem pena de 8 a 20 anos de reclusão e omissão de lealdade militar (ao permitirem que outros militares furassem pneus das viaturas, por exemplo). A pena é de 3 a 5 anos de reclusão.

Entre os réus, estão seis PMs acusados de participarem do motim no 3º Batalhão de Polícia Militar (3º BPM), onde o senador Cid Gomes (PDT-CE) foi baleado ao tentar ingressar com uma retroescavadeira.

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