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Economista larga vida infeliz e vira roteirista do Cartoon Network

Valentina Castello Branco pediu demissão, estudou em Nova York e se consagrou como roteirista da animação Irmão do Jorel

atualizado

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Emília Silberstein/Divulgação
Valentina Castello Branco
1 de 1 Valentina Castello Branco - Foto: Emília Silberstein/Divulgação

Em depoimento a Naiara Leão

Valentina Castello Branco passava horas a fio em frente a uma tela de TV ou de cinema. Mas ser roteirista era uma coisa tão rara que nem lhe passava pela cabeça.

Trabalhando como economista ela ficou extremamente infeliz e se viu criando escapes psicológicos para uma rotina maçante. Contar histórias não era mais uma opção distante, mas uma necessidade.
Hoje ela assina alguns dos episódios do desenho Irmão do Jorel, no Cartoon Network, e conta como conquistou “o melhor trabalho do mundo”.

“Eu sempre quis trabalhar com alguma criação textual, mas acabei estudando Economia pelos piores motivos: por medo e por imaginar um mercado de trabalho difícil. O meu pai é jornalista, eu convivi com jornalistas de perto e vi que a Comunicação é uma área ferrenha, em que trabalha-se muito e não necessariamente ganha-se bem.

Há uns 15 anos atrás, quem você tinha de roteirista no Brasil que dava certo? Autor de novela. Como é que você vira autor de novela? Não sei. Você tinha uma novela do Gilberto Braga, depois você ia ter uma do Benedito Ruy Barbosa, aí você teria uma novela da Glória Perez… Entrar nesse círculo era quase que um milagre. Praticamente não havia produção de séries e de dramaturgia em outros canais.

Mas, na época, isso já era de longe a coisa que mais me interessava. Aos 16 anos eu trocava qualquer programa por assistir três filmes seguidos na Academia de Tênis [o cinema, conhecido pelo catálogo alternativo, era o queridinho dos cinéfilos de Brasília].

Emília Silberstein/Divulgação

A única coisa mais importante pra mim do que ir ao cinema e ver série era conhecer gente, conversar e ouvir uma história. Então essa é minha onda na vida. Total. Eu vim para o mundo pra isso. É a única coisa que me interessa.

O primeiro lugar em que trabalhei durante a faculdade foi um banco de investimento. Eu passava o dia inteiro no telefone, ligava pra todo mundo. E não, não era para os clientes, era para as minhas amigas mesmo.

No final do primeiro mês, o meu gestor veio falar comigo e disse: ‘A sua conta de telefone é a mais alta do banco’. Fiquei morrendo de vergonha, mas aquilo era um indicativo de que eu estava no lugar errado. Eu era muito, muito, muito infeliz”

Quer ler o texto completo? Acesse Projeto Lupa e confira na íntegra a história de Valentina.

O Projeto Lupa reúne depoimentos e fotos de profissionais ligados à arte de contar histórias. O site apresenta escritores, jornalistas, roteiristas, contadores de histórias, dramaturgos, redatores publicitários, letristas musicais, que têm algo em comum: a paixão pelas palavras.

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