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Lutador de jiu-jitsu de Ceilândia rifa kimono para disputar Panamericano em Los Angeles

Humberto Carrilho usou o uniforme no Campeonato Mundial do ano passado. Ele ficou em primeiro lugar na disputa, na categoria faixa roxa e peso médio

atualizado

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Daniel Ferreira/Metrópoles
Lutador Humberto Carrilho – Brasília(DF), 02/03/2016
1 de 1 Lutador Humberto Carrilho – Brasília(DF), 02/03/2016 - Foto: Daniel Ferreira/Metrópoles

Aceitar as derrotas sempre foi uma tarefa difícil para o policial civil Humberto Carrilho, 42 anos. Há quatro anos, o morador de Ceilândia resolveu lutar jiu-jitsu e, em 2015, conquistou o primeiro lugar no Campeonato Mundial, em Las Vegas (EUA), na categoria faixa roxa e peso médio. Neste ano, a batalha é conseguir dinheiro e viabilizar a disputa do Panamericano, em Los Angeles.

A luta é também contra o relógio, pois a competição ocorrerá entre os dias 17 e 20 deste mês. Para arrecadar recursos, Carrilho fará uma rifa do kimono usado na vitória do ano passado.

A medida se fez necessária após o atleta saber que não vai mais receber uma ajuda do programa Compete Brasília, da Secretaria Adjunta de Esporte e Lazer. O policial explica que, por causa dos cortes de gastos anunciados pelo GDF, o apoio foi cancelado. Para arcar com as despesas de estadia e alimentação, ele precisa juntar mais R$ 2 mil para bancar a viagem, orçada em R$ 4,6 mil.

Não gosto de perder nem no palitinho. Não vou perder esse campeonato

Humberto Carrilho

Vidrado em lutas de MMA (artes marciais mistas), Carrilho viu no jiu-jitsu mais uma oportunidade de alimentar o desejo por competição. Com os ensinamentos do bicampeão mundial Cláudio Careca, o policial também garantiu outras medalhas e troféus em disputas brasileiras e mundiais durante esses quatro anos de treino na academia Cei jiu-jitsu.

Daniel Ferreira/Metrópoles
Carrillho ao lado do treinador e bicampeão mundial Cláudio Careca

A rotina de Carrilho é puxada. A parte da manhã ele reserva para os exercícios. Durante a tarde, o morador de Ceilândia trabalha e, à noite, dá aulas da arte marcial em uma igreja evangélica em Águas Claras.

“Não posso ficar parado. Para acumular pontos, tenho que viajar bastante e participar de muitas competições. Tenho que me virar para custear todos esses deslocamentos”, diz.

Quem quiser ajudar o atleta brasiliense ou participar da rifa do kimono pode entrar em contato com o lutador em sua página pessoal do Facebook.

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