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Venezuela suspende o canal da CNN sob acusação de propaganda de guerra

“Eu quero a CNN fora da Venezuela, fora!”, disse o presidente Nicolás Maduro no último domingo (12/2)

atualizado

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MARTIAL TREZZINI/Keystone/ASSOCIATED PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
MADURO NA SEDE DA ONU EM GENEBRA
1 de 1 MADURO NA SEDE DA ONU EM GENEBRA - Foto: MARTIAL TREZZINI/Keystone/ASSOCIATED PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

O presidente da Venezuela Nicolás Maduro ordenou a retirada do canal CNN da televisão do país. A Comissão Nacional de Telecomunicações (Conatel) divulgou comunicado nesta quarta-feira (15/2), acusando a emissora de fazer propaganda contrária à posição do governo.

No último domingo (12), Maduro fez críticas ao canal em seu programa matinal. “Eu quero a CNN bem longe daqui. Eu quero a CNN fora da Venezuela, fora!”, disse Maduro em rede nacional. Até aquele momento não havia se falado em medidas concretas contra a CNN.

O governo venezuelano diz que as matérias em que mostraram a venda de passaportes e vistos para imigrantes árabes eram “propaganda de guerra” e tinham o objetivo de incentivar algum tipo de intervenção internacional à Venezuela. As reportagens da série “Pasaportes en la sombra” seriam o alvo da sanção no país.

A CNN reforçou em sua página o compromisso com a verdade e defendeu o trabalho jornalístico. “Solicitamos às autoridades venezuelanas competentes que tomem atitude a respeito. Esperamos ver a solução”, anunciou a chanceler Delcy Rodríguez em coletiva de imprensa.

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